“…Os resultados dos artigos selecionados sobre o tema apontam de modo geral que o método Pilates demonstra ser uma boa forma de tratamento para dor lombar crônica inespecífica; Storch et al (2015) relata a eficaz da técnica no tratamento de indivíduos sedentários com dor lombar crônica inespecífica, ainda a melhora da flexibilidade e qualidade de vida, após utilizar uma amostra de 7 indivíduos com intensidade de dor maior ou igual a 5 na escala visual analógica, submetendo ao questionário SF-36 previamente e posteriormente a 10 sessões de Pilates, enquanto que o Lopes et al (2017) com uma amostra de 46 indivíduos, sendo 50% pertencentes ao grupo controle utilizou como parâmetro uma plataforma de força e equilíbrio dinâmico para aferir seus resultados antes e pós intervenção, constata a ação benéfica imediata da técnica em relação a oscilação postural e equilíbrio dinâmico em jovens com dor lombar crônica inespecífica, assim como De Morais Machado et al (2021) que realizou um estudo utilizando 84 indivíduos para avaliar a efetividade de um protocolo do método Pilates e "escola da dor" utilizando o questionário SF-36 como parâmetro para o estudo, ao final, também conclui que o método Pilates é uma alternativa para redução da algia a curto prazo, além de ser superior a " escola da coluna", em contra proposta Rodrigues (2019) relata que o método se faz eficaz para melhora da dor e incapacidade apenas após 12 sessões, essa que se mantem após 3 meses do término do tratamento, a partir de um estudo composto por 34 pessoas, sendo 17 parte do grupo controle, para avaliar os resultados foi utilizado um questionário de avaliação formulado pelos próprios pesquisadores, a reavaliação ocorreu após 12 sessões, porém os artigos que compararam a ação dos exercícios do método Pilates com outras condutas obtiveram resultados diferentes, como no estudo de Lara et al (2014) ressaltando que a praticantes de musculação tem um maior nível de qualidade de vida que praticantes de Pilates pelo questionário SF-36 a partir de uma amostra de 50 mulheres de idade entre 45 e 55 anos. Enquanto o de Silva (2018), utilizando uma amostra de 16 indivíduos buscou avaliar o efeito do Pilates e comparar com cinesioterapia convencional, foi aplicado 12 sessões de 40 min do método enquanto o grupo controle realizou exercícios da cinesioterapia convencional.…”