O papel do Enfermeiro à População Trans no acesso aos Serviços de Saúde na Atenção Primária

Abstract

Objetivo: Objetivou-se analisar o papel do enfermeiro no acesso da população trans aos serviços de saúde na atenção primária. Método: Revisão bibliográfica do tipo integrativa, com análise qualitativa da literatura disponível em bibliotecas virtuais. A busca foi feita nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico, utilizando os descritores: cuidados de Enfermagem, comunidade LBGT, transsexual, atenção básica a saúde e enfermeiro. Resultados e discussão: Foram selecionados 9 artigos para comporem o estudo. Ficou evidente que há uma falta de conhecimento acerca da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais dos enfermeiros da atenção básica. O enfermeiro ao realizar seu atendimento deve sempre ser acolhedor, respeitoso, empático e sem julgamento. Cabe ao enfermeiro realizar ações junto a população trans, com informações relativas à promoção da saúde, incluindo os direitos que lhes são garantidos pelo SUS, de forma humanizada e holística, garantindo assim uma assistência digna e com qualidade. Conclusão: Os artigos analisados revelaram a situação nacional do papel do enfermeiro à população trans no acesso aos serviços de saúde na atenção primária, e evidenciaram despreparo dos profissionais e serviços de saúde na atenção básica para atuar com essa população e a prática da PNSILGBT.

Consulta de enfermagem à homens transexuais: cuidado integral a saúde

“…Em contraste a esse aspecto, Silva e colaboradores destacam que a participação do enfermeiro na APS no atendimento aos pacientes trans, tem ênfase para o acolhimento, este quando bem executado possibilita a continuidade do cuidado e os encaminhamentos de acordo com as necessidades; todavia, registra que há desconhecimento sobre o assunto em alguns profissionais, fato que seria minimizado com a realização da educação permanente (SILVA et al, 2022).…”