“…Frente ao exposto, é possível depreender que, lamentavelmente, o estudante de Enfermagem ainda encontra muita dificuldade para conceber as práticas da área como um processo interpessoal (FILIZOLA 1997;LIMA et al, 2010), no qual tanto o profissional quanto o paciente podem obter crescimento e desenvolvimento pessoais. Assim, considerando o contexto aqui discutido, se faz necessário não apenas treinar e capacitar os graduandos em temas que dizem respeito ao estabelecimento do relacionamento interpessoal, à complexidade de relações decorrentes do uso álcool e drogas ou relativos ao cuidado religioso e espiritual, mas é necessário também mostrar um aspecto prático para aplicação desses conhecimentos nos diversos campos de estágio, com suas distintas características, de forma a compreender o paciente em seu mundo, com suas angústias, seus anseios, proporcionando um cuidado mais ético e humanizado (Travelbee, 1979).…”