“…: (...) mas, como o mesmo meio pode reduzir acentuadamente a velocidade de móveis diferentes somente em tamanho, embora sejam da mesma matéria e da mesma forma, isto exige para sua explicação um raciocínio mais agudo que aquele que é suficiente para entender como uma superfície maior, ou o movimento contrário do meio contra o móvel, retarda a velocidade do corpo. Quanto ao presente problema atribuo a causa à aspereza e à porosidade que se encontram comumente, e quase que necessariamente, nas superfícies dos corpos sólidos e que, no curso do movimento, se chocam com o ar ou com outro meio ambiente... Não se pode duvidar que, na queda dos móveis, essas asperezas, esfregando-se com o meio fluido, produzirão uma diminuição da velocidade tanto maior quanto maior for a superfície, como é o caso dos sólidos menores comparados aos maiores.Assim como citou Silveira e Medeiros (2009) no trabalho intitulado: "O paradoxo hidrostático de Galileu e a Lei de Arquimedes", e apesar de a maioria dos livros de Física Geral, tanto os de Ensino Médio como os de Ensino Superior, denominarem de Princípio o enunciado de Arquimedes, optaremos por denominá-lo de Lei de Arquimedes(SILVEIRA;MEDEIROS, 2009; p. 275).…”