Ouvia dizer que o trabalho acadêmico era solitário. Acho que esse aqui foge à regra. Foge também ao tempo esperado e, quiçá por isso, tenho tanto a agradecer. O tempo (que és um senhor tão bonito, compositor de destinos, és um dos deuses mais lindos), acho que devo começar por ele (após passar dias pensando por onde começar). Agradeço ao tempo compreendido entre a primeira vez que pisei na Procuradoria da República em São Paulo (em 2008), e o dia de hoje, quando escrevo meus agradecimentos no território tradicional caiçara de Trindade (em 2022): a tudo que vivi nesse ínterim, a todas e a todos que, de tantas formas diferentes, me apoiaram nesse percurso que é acadêmico, profissional e pessoal. São muitas (as pessoas, as instituições e os bichos) que estiveram presentes durante esse período, permitindo que eu chegasse até aqui. Aqueles que citarei aqui (e outros tantos que não teria como citar) fizeram que fosse possível: a tese e a vida.Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), agradeço pelo financiamento da pesquisa de mestrado entre fevereiro e julho de 2010 (Processo 130218/2010-3).à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) sou grata pelo financiamento da pesquisa de mestrado entre agosto de 2010 e janeiro de 2012 (Processo 2010/01867-0), agradeço pelo financiamento da pesquisa de doutorado, entre março de 2012 e fevereiro de 2014 (Processo 2011/21450-9). sou grata ainda à FAPESP pelos custeios de congressos e eventos no Brasil e no exterior que tive a oportunidade de participar entre os anos de 2010 e 2014.Ao Departamento de Antropologia da USP (DA/USP) e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP (PPGAS/USP), agradeço por todo o apoio proporcionado a essa pesquisa.Ao Ministério Público Federal (MPF), à Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (SPPEA), à Assessoria Nacional em Antropologia (ANPA), agradeço pelo apoio institucional e pela licença capacitação concedida para finalização dessa pesquisa, sou grata pelo trabalho que desempenho, como uma missão na luta por direitos, e que me permite aprender em cada caso, aprendizados que pude também incorporar nessa tese.Às amigas e aos amigos do Núcleo de Antropologia do Direito (NADIR/USP), sou grata por tantas trocas, leituras e debates, pelos aprendizados que tive com as pesquisas de cada um de vocês. Agradeço por partilhar desse espaço que tanto me fez crescer, por estar nesse grupo que sempre nutri e nutrirei muito carinho.