A doação de sangue é um ato voluntário e altruísta, essencial para a manutenção dos bancos de sangue. Não há nenhum medicamento que substitua o sangue para fins terapêuticos. Conforme apresenta a literatura da área, o Brasil está abaixo do índice ideal do número de doadores recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). E essa situação se agravou em virtude da pandemia da Covid-19, gerando uma redução do número de doadores e dificuldade de manutenção dos estoques de sangue. Neste cenário, o programa de extensão intitulado “Programa Sangue Bom: Um olhar científico e humano para o ato de doar sangue” de uma universidade mineira, em parceria com a Fundação Hemominas da cidade, investiu na disseminação de informação científica sobre a temática. Assim, este relato tem como objetivo descrever e refletir sobre as atividades extensionistas desenvolvidas no referido programa, as quais foram direcionadas para estimular a prática da doação de sangue durante a pandemia da Covid-19. Diferentes estratégias foram utilizadas, dentre elas, a página do programa no Instagram, uma live e uma roda de conversa em um evento científico. As estratégias desenvolvidas contribuíram, principalmente, para a divulgação de informações sobre o processo de doação de sangue e os impedimentos definitivos ou temporários para doação. Além disso, mitos, medos e preconceitos sobre esse processo foram discutidos, trazendo à tona a valorização da doação e do gesto altruísta.