2020
DOI: 10.15448/1677-9509.2020.1.39219
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O processo de transformação do trabalho no Uruguai

Abstract: O presente artigo tem como objetivo caracterizar o desenvolvimento do mundo do trabalho no Uruguai, analisando modalidades marcantes que definem uma época. Para isso, se estabeleceu uma periodização em torno das diferentes inovações que foram sendo incorporadas à produção e ao aproveitamento do trabalho. Este processo possui vinculação direta com o desenvolvimento do capitalismo monopolista até o presente momento. Pretendeu-se reproduzir os passos que permitem compreender o lento processo de precarização e emp… Show more

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“…A partir dessa base, uma ampla, diversa e atualizada intelectualidade tem se constituído na relação com as forças progressistas. São exemplos importantes e heterogêneos: a) Laura Vecinday com estudos originais no campo da assistência e da proteção social (Bentura;Vecinday, 2019;Venciday;Bentura, 2019); b) Alejandro Mariatti e suas pesquisas sobre a mundialização da economia capitalista, tecnocratização, ativação do mercado de trabalho e as transformações do trabalho no Uruguai (Bentura; Mariatti, 2018;Mariatti, 2020); c) Adela Susana Claramunt e suas importantes análises sobre a realidade do Serviço Social no Uruguai na atualidade (Claramunt, 2018); d) José Pablo Bentura e o estudo sobre as políticas sociais no contexto atual da acumulação capitalista, o papel do Estado, nisso o Serviço Social (Bentura;Mariatti, 2018;Bentura et al, 2016); e) Alejandro Casas e a análise de importantes categorias gramscianas extraídas da realidade latino-americana e uruguaia: Estado, sociedade civil, intelectuais, moral, direção social-cultural estratégica, correlação de forças, cultura e revolução passiva (como transformismo -Casas, 2018;Casas, 2019); f) Elisabeth Ortega Cerchiaro e suas pesquisas sobre a relação entre medicina e religião debatendo, nesse contexto, com base na análise genealógica de Foucault, as transformações do Serviço Social no Uruguai nos 20 anos que antecederam a ditadura cívico-militar no país (Ortega, 2011); g) Carolina González Laurino e de Sandra Leopold Costábile, com produções conjuntas ou próprias, destacam as recentes transformações no modelo de proteção social uruguaio, com especial ênfase no debate da infância e da juventude (Leopold Costábile; González Laurino, 2015;Leopold Costábile, 2018;Leopold Costábile, 2014;González Laurino, 2021); h) Silvia Rivero com seus estudos sobre as novas formas de gestão das políticas sociais, em associação com as chamadas organizações da sociedade civil (Rivero, 2013); i) Mónica de Martino e suas pesquisas sobre os sistemas de proteção social, as famílias, os processos de economização do social, adensados pelo discurso da vulnerabilidade social e os debates sobre gênero, com destaque para o estudo das políticas sociais dedicadas a segmentos e viabilizadas pelo Estado. Sua originalidade está, todavia, em uma postura analítica que aponta o que a autora entende com sendo os limites de Marx e dos marxismos no debate com Foucault e, mais recentemente, com Sartre (De Martino, 2020;2010;20...…”
Section: O Serviço Social No Uruguai E a Sua Fração Mais Críticaunclassified
“…A partir dessa base, uma ampla, diversa e atualizada intelectualidade tem se constituído na relação com as forças progressistas. São exemplos importantes e heterogêneos: a) Laura Vecinday com estudos originais no campo da assistência e da proteção social (Bentura;Vecinday, 2019;Venciday;Bentura, 2019); b) Alejandro Mariatti e suas pesquisas sobre a mundialização da economia capitalista, tecnocratização, ativação do mercado de trabalho e as transformações do trabalho no Uruguai (Bentura; Mariatti, 2018;Mariatti, 2020); c) Adela Susana Claramunt e suas importantes análises sobre a realidade do Serviço Social no Uruguai na atualidade (Claramunt, 2018); d) José Pablo Bentura e o estudo sobre as políticas sociais no contexto atual da acumulação capitalista, o papel do Estado, nisso o Serviço Social (Bentura;Mariatti, 2018;Bentura et al, 2016); e) Alejandro Casas e a análise de importantes categorias gramscianas extraídas da realidade latino-americana e uruguaia: Estado, sociedade civil, intelectuais, moral, direção social-cultural estratégica, correlação de forças, cultura e revolução passiva (como transformismo -Casas, 2018;Casas, 2019); f) Elisabeth Ortega Cerchiaro e suas pesquisas sobre a relação entre medicina e religião debatendo, nesse contexto, com base na análise genealógica de Foucault, as transformações do Serviço Social no Uruguai nos 20 anos que antecederam a ditadura cívico-militar no país (Ortega, 2011); g) Carolina González Laurino e de Sandra Leopold Costábile, com produções conjuntas ou próprias, destacam as recentes transformações no modelo de proteção social uruguaio, com especial ênfase no debate da infância e da juventude (Leopold Costábile; González Laurino, 2015;Leopold Costábile, 2018;Leopold Costábile, 2014;González Laurino, 2021); h) Silvia Rivero com seus estudos sobre as novas formas de gestão das políticas sociais, em associação com as chamadas organizações da sociedade civil (Rivero, 2013); i) Mónica de Martino e suas pesquisas sobre os sistemas de proteção social, as famílias, os processos de economização do social, adensados pelo discurso da vulnerabilidade social e os debates sobre gênero, com destaque para o estudo das políticas sociais dedicadas a segmentos e viabilizadas pelo Estado. Sua originalidade está, todavia, em uma postura analítica que aponta o que a autora entende com sendo os limites de Marx e dos marxismos no debate com Foucault e, mais recentemente, com Sartre (De Martino, 2020;2010;20...…”
Section: O Serviço Social No Uruguai E a Sua Fração Mais Críticaunclassified
“…A partir de esta base, se ha constituido una intelectualidad amplia, diversa y actualizada en la relación con las fuerzas progresistas. Ejemplos importantes y heterogéneos son: a) Laura Vecinday con estudios originales en el campo de la asistencia y protección social (Bentura;Vecinday, 2019;Venciday;Bentura, 2019); b) Alejandro Mariatti y su investigación sobre la globalización de la economía capitalista, la tecnocratización, la activación del mercado laboral y las transformaciones del trabajo en Uruguay (Bentura;Mariatti, 2018;2016;Mariatti, 2020); c) Adela Susana Claramunt y sus importantes análisis sobre la realidad del Trabajo Social en Uruguay hoy (Claramunt, 2018); d) José Pablo Bentura y el estudio de las políticas sociales en el contexto actual de acumulación capitalista, el rol del Estado y en este el Servicio Social (Bentura;Mariatti, 2018;Bentura et al, 2016); e) Alejandro Casas y el análisis de categorías importantes extraídas de la realidad latinoamericana y uruguaya: Estado, sociedad civil, intelectuales, moralidad, orientación sociocultural estratégica, correlación de fuerzas, cultura y revolución pasiva (como el transformismo -Casas, 2018; Casas, 2019); f) Elisabeth Ortega Cerchiaro y su investigación sobre la relación entre medicina y religión, debatiendo, en este contexto, a partir del análisis genealógico de Foucault, las transformaciones del Trabajo Social en Uruguay en los veinte años anteriores a la dictadura cívico-militar del país (Ortega, 2011); g) Carolina González Laurino y Sandra Leopold Costábile, con producciones conjuntas o propias, destacan las recientes transformaciones en el modelo de protección social uruguayo, con especial énfasis en el debate sobre niñez y juventud (Leopold Costábile; González Laurino, 2015;Leopold Costábile, 2018;Leopold Costábile, 2014;González Laurino, 2021); h) Silvia Rivero con sus estudios sobre nuevas formas de gestionar las políticas sociales en asociación con las denominadas organizaciones de la sociedad civil (Rivero, 2013); i) Mónica de Martino y sus investigaciones sobre sistemas de protección social, familias, procesos de ahorro social intensificados por el discurso de vulnerabilidad social y debates de género, con énfasis en el estudio de políticas sociales dedicadas a segmentos y posibilitadas por el Estado. Su originalidad radica, sin embargo, en una postura analítica que señala lo que la autora entiende como los límites de Marx y el marxismo en el debate con Foucault y, más recientemente, con Sartre (De Martino, 2020;2010;…”
Section: El Trabajo Social En Uruguay Y Su Fracción Más Críticaunclassified