“…A partir dessa base, uma ampla, diversa e atualizada intelectualidade tem se constituído na relação com as forças progressistas. São exemplos importantes e heterogêneos: a) Laura Vecinday com estudos originais no campo da assistência e da proteção social (Bentura;Vecinday, 2019;Venciday;Bentura, 2019); b) Alejandro Mariatti e suas pesquisas sobre a mundialização da economia capitalista, tecnocratização, ativação do mercado de trabalho e as transformações do trabalho no Uruguai (Bentura; Mariatti, 2018;Mariatti, 2020); c) Adela Susana Claramunt e suas importantes análises sobre a realidade do Serviço Social no Uruguai na atualidade (Claramunt, 2018); d) José Pablo Bentura e o estudo sobre as políticas sociais no contexto atual da acumulação capitalista, o papel do Estado, nisso o Serviço Social (Bentura;Mariatti, 2018;Bentura et al, 2016); e) Alejandro Casas e a análise de importantes categorias gramscianas extraídas da realidade latino-americana e uruguaia: Estado, sociedade civil, intelectuais, moral, direção social-cultural estratégica, correlação de forças, cultura e revolução passiva (como transformismo -Casas, 2018;Casas, 2019); f) Elisabeth Ortega Cerchiaro e suas pesquisas sobre a relação entre medicina e religião debatendo, nesse contexto, com base na análise genealógica de Foucault, as transformações do Serviço Social no Uruguai nos 20 anos que antecederam a ditadura cívico-militar no país (Ortega, 2011); g) Carolina González Laurino e de Sandra Leopold Costábile, com produções conjuntas ou próprias, destacam as recentes transformações no modelo de proteção social uruguaio, com especial ênfase no debate da infância e da juventude (Leopold Costábile; González Laurino, 2015;Leopold Costábile, 2018;Leopold Costábile, 2014;González Laurino, 2021); h) Silvia Rivero com seus estudos sobre as novas formas de gestão das políticas sociais, em associação com as chamadas organizações da sociedade civil (Rivero, 2013); i) Mónica de Martino e suas pesquisas sobre os sistemas de proteção social, as famílias, os processos de economização do social, adensados pelo discurso da vulnerabilidade social e os debates sobre gênero, com destaque para o estudo das políticas sociais dedicadas a segmentos e viabilizadas pelo Estado. Sua originalidade está, todavia, em uma postura analítica que aponta o que a autora entende com sendo os limites de Marx e dos marxismos no debate com Foucault e, mais recentemente, com Sartre (De Martino, 2020;2010;20...…”