O SARS-CoV-2 e a prática odontológica

Abstract

O novo coronavirus (SARS-CoV-2) é da subfamília Betacoronavirus, altamente patogênico e responsável por causar síndrome respiratória aguda grave. Pode ser transmitido por contato interpessoal através da inalação de gotículas contaminadas, ou pelo contato indireto com superfície contaminada. O consultório odontológico pode ser um local de potencial contaminação pela disseminação de aerossol contendo saliva/sangue, além do contato muito próximo com o profissional e equipamentos. O período de incubação do vírus pode chegar a mais de seis dias, e a manifestação da doença pode incluir febre, tosse, náuseas, vômito, diarreia, cefaleia, dor muscular, dentre outros sintomas; exames laboratoriais demonstram linfocitopenia, leucopenia e aumento da proteína C- reativa. Medidas de proteção à contaminação do novo coronavirus são necessárias mesmo em pacientes que não apresentam sintomas. Durante o período de distanciamento social proposto como método para evitar a disseminação do vírus, o cirurgião-dentista deve incorporar cuidados extra na prevenção da disseminação da doença, utilizando equipamentos de proteção individual e realizando a limpeza dos equipamentos e ambiente de maneira adequada O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre os cuidados odontológicos durante o período de pandemia do COVID-19. Desta forma, cabe a todos seguir os protocolos preventivos pré estabelecidos, almejar métodos de diagnósticos mais acessíveis a população em geral e aguardar um sistema de imunização eficaz.