Neste artigo, analisou-se como se erigiram ações de valorização do patrimônio entre 1937 e 1945 no Brasil. Para isso, verificaram-se os discursos construídos pelo IHGB e pelo SPHAN, divulgados por meio de seus respectivos periódicos. Neles se destacaram as matérias sobre os museus existentes em alguns estados brasileiros e a edificação de monumentos em suas praças públicas. Enfim, o que as moviam no Estado Novo era a tentativa de (re)construção da identidade nacional que se utilizavam dos equipamentos culturais - como território privilegiado para a divulgação de uma imagem do Brasil trabalhador. Nesse intuito, a ciência, o seu ensino e a cultura material, pertencentes aos vários brasis, foram manejadas para construir uma brasilidade.