O sistema socioeconômico cubano (1959-2018)

Abstract

Prof. Giuliano Contento de Oliveira, tanto pelo auxílio na elaboração da estrutura do trabalho e da revisão atenta de seu conteúdo, quanto pelo excelente tratamento humano com o qual conduziu o processo de orientação do presente trabalho.Aline Miglioli, cujas conversas e trocas de experiência de pesquisa sobre a economia cubana, além da leitura e revisão do trabalho, foram contribuição fundamental.Agradeço também pelo material bibliográfico compartilhado.Prof. Carlos Alberto Cordovano Vieira, pelos seus comentários sobre o trabalho na disciplina de Seminários, na Banca de Qualificação e na Defesa.Prof. Demian Castro, da UFPR, tanto pela contribuição na banca de Defesa quanto pela orientação durante a graduação, contribuindo em muito para meus interesses de pesquisa atuais.Prof. Eduardo Mariutti pelos comentários e recomendações na banca de qualificação.Prof. Fabio Campos da disciplina de Interpretações do Imperialismo (ministradas com os profs. Carlos Cordovano e Eduardo Mariutti, aos quais reforço os agradecimentos).Cibele Borges, pela revisão de uma versão inicial de um capítulo na disciplina de Seminários.Paulo Wolf, pela revisão de uma seção que acabou não incorporada ao trabalho. Meus agradecimentos também a todos os professores e colegas que indiretamente contribuíram para elaboração desta dissertação. RESUMO O sistema socioeconômico cubano tem passado por profundas transformações desde 1959, quando ocorreu a Revolução que daria origem ao socialismo no país, poucos anos depois. Nesse sentido, esta dissertação tem o objetivo de analisar o sistema socioeconômico cubano entre 1959 e 2018 no que diz respeito à sua concepção, evolução e situação atual, particularmente nos seguintes âmbitos: emprego e renda, educação, saúde e seguridade social. O trabalho se justifica pelo fato de permitir analisar criticamente o sistema socioeconômico cubano e, a partir disso, lançar luz sobre alguns dos principais desafios recentes enfrentados pelo país. Verificou-se que, a despeito da predominante participação do Estado nos processos de produção e distribuição da riqueza, o sistema socioeconômico do país tem gradualmente aumentado a participação de outros atores econômicos, ainda que sem se distanciar do sistema socialista originalmente instituído em Cuba, particularmente no que diz respeito ao papel do Estado como principal empregador.