Agradecer é reconhecer e rememorar caminhos e aquelas e aqueles que estiveram lado a lado nessa trajetória. O trabalho acadêmico, a pesquisa teórica e empírica, os processos de leitura e escrita são, por vezes, desafiadores. Do mesmo modo, os diálogos com nossos temas e interlocutores envolvem diferentes afetos, ansiedades, desestabilizações, tentativas, erros e acertos.É um processo de construção resiliente.Olhando em retrospecto para minha experiência como mestranda, não encerrada nesta dissertação, entendo que para chagar a esta etapa, ainda como antropóloga em botão de flor, foi necessário solo fértil, o qual pude encontrar na experiência antropológica que me antecede; nas trocas estabelecidas com professoras e professores, desde as etapas anteriores de formação; nas conversas e debates generosos com colegas de turma, companheiras e companheiros de grupo de pesquisa e do Centro de Estudos Rurais da Unicamp (CERES). Compartilhar leituras e ideias, repensar itinerários em conjunto tornam o fazer acadêmico menos solitário, e os processos e espaços de construção de conhecimento menos egóicos, mais acolhedores e colaborativos. Sendo assim, embora a responsabilidade por argumentos não aprofundados, vagos ou imprecisos seja minha, o texto a seguir é, em grande medida, resultado de um trabalho coletivo. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento nº 001. Em tempos de cortes orçamentários contundentes às instituições de ensino e pesquisa, crescente desvalorização e atropelo do conhecimento científico, o financiamento concedido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ao longo de dois anos deste mestrado, foi essencial a minha manutenção na Universidade e desenvolvimento deste trabalho. Reitero aqui também a importância das políticas de permanência estudantil da Unicamp, agradecendo, sobremaneira, aos profissionais do Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica ao Estudante (SAPPE) e do Restaurante Universitário (RU). De igual modo, agradeço às trabalhadoras e trabalhadores que garantem a existência, manutenção e vigor da Universidade Pública.Aos funcionários e funcionárias do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), por fazerem deste espaço um ambiente mais acolhedor. Em especial à equipe da Biblioteca Octavio Ianni, espaço importante para formação teórica e desenvolvimento desta dissertação.Meu agradecimento especial à Professora Nashieli Rangel Loera, orientadora e inspiração desde a graduação, por demostrar a importância do rigor intelectual e o valor da etnografia. Além disso, pelo apoio e solidariedade demonstrados em relação a mudanças e decisões tomadas com a pesquisa em curso, pela compreensão e amizade nos momentos em que ansiedades, angústias e imponderáveis da vida paralisaram e tornaram a escrita ainda mais desafiadora.Sou grata aos docentes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAS), por serem bússola neste processo. À professora Suely Kofes, por...