A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina, que resulta em desconforto social e higiênico. Esta disfunção do assoalho pélvico é mais frequente no sexo feminino e possui efeito considerável na qualidade de vida (QV) associada a questões de saúde, de cunho pessoal e social. São descritos três tipos principais: incontinência urinária de esforço (IUE), caracterizada pela perda de urina após aumento da pressão intra-abdominal a mínimos esforços; incontinência urinária de urgência (IUU), indicada pelo desejo súbito e incontrolável de urinar; e incontinência urinária mista (IUM), quando existem sintomas de IUE e IUU. A fisioterapia pélvica tem um papel importante na diminuição dos sintomas urinários e melhora da QV. Esta pesquisa objetiva avaliar as evidências científicas sobre a atuação da fisioterapia no tratamento da IU em mulheres. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura sobre atuação da fisioterapia na incontinência urinária feminina, sendo consideradas publicações dos anos de 2018 a 2023, nos idiomas português e inglês. O levantamento bibliográfico deu-se nas bases de dados MedLine, LILACS, PubMed e SciELO. Pode-se observar que a fisioterapia no tratamento de IU melhora o tônus da musculatura do pavimento pélvico utilizando cinesioterapia (TMAP), biofeedback, eletroestimulação, eletroacupuntura e terapia comportamental. Ademais, este estudo contribui para o embasamento da prática clínica dos fisioterapeutas envolvidos com a IU em mulheres, bem como para o direcionamento de pesquisas clínicas futuras.