Uma microbiota em equilíbrio atua ativamente em favor da homeostase do hospedeiro, contribuindo para sua saúde. A disbiose intestinal é um desequilíbrio entre os filos (patogênicos e não patogênicos) existentes na microbiota intestinal, que tem como fator inicial o desgaste da mucosa intestinal e o rompimento das junções intestinais acarretando uma disfunção na absorção de substâncias no lúmen intestinal. A disbiose acentua o processo de envelhecimento acarretando diversos distúrbios em todo o corpo, incluindo o tecido tegumentar. Objetivo: avaliar a influência da disbiose intestinal no processo de envelhecimento cutâneo. Metodologia: Será feita uma revisão bibliográfica selecionado artigos (2003-2024) nos idiomas português, inglês e espanhol. As bases de dados pesquisadas serão SCIELO, PubMed, Periódicos da CAPES, LILACS e MEDLINE. Discussão: diversos estudos apoiam a ligação entre um estado de disbiose intestinal e diversos tipos de doenças inflamatórias. Manter uma dieta equilibrada e com uma boa variedade de fibras, além do consumo de probióticos, simbióticos e posbióticos parece ser uma alternativa viável afim de melhorar a condição de disbiose e reestabelecer a homeostase da mucosa intestinal. Considerações finais: a exposição humana a maus hábitos de alimentares, associado a fatores genéticos, há a ativação do inflamossoma gerando diversos prejuízos a saúde e o nutricionista tem papel fundamental para o retorno da homeostase outrora perdida.