O colesterol tem papel essencial no funcionamento do corpo humano. No entanto, quando seus níveis no sangue atingem valores elevados, essa substância pode se tornar um grande vilão da saúde. Para o tratamento do colesterol elevado, os profissionais de saúde frequentemente recorrem aos medicamentos da classe das estatinas. Essa pesquisa teve como objetivo investigar o conhecimento dos usuários que fazem uso de estatinas, tendo focado em sua importância e reações adversas. Para isso foi feito uma pesquisa exploratória, formulado um questionário para levantamento de dados com 19 perguntas e aplicado a 100 pessoas, via formulário, que fazem acompanhamento médico e tratamento medicamentoso. Destes participantes, a maioria foram mulheres (62%), a maioria está na faixa etária de 65 a 75 anos (32%) e a maioria tem renda de até 1 salário mínimo (42%). A maioria tem bons conhecimentos sobre o colesterol (92%) e sobre suas implicações (97%). Além disso, a maioria faz o tratamento com Sinvastatina (69%) de modo contínuo (86%). Poucos participantes relataram a necessidade de aumento da dose (11%) e de troca da medicação (22%). A maioria faz o tratamento sem ter suspendido ou abandonado (93%) e a maioria apresentou efeitos colaterais (82%), sendo a maioria a mialgia (64,6%). Por fim, a maioria daqueles que tiveram mialgia foram orientados a fazer uso de vitamina B (84,9%) por médicos (68,9%). Conclui-se que a população acometida pelo colesterol elevado tem bons conhecimentos sobre a doença e que as estatinas são medicamentos seguros e eficazes para o tratamento dessa doença.