Trata-se de uma revisão integrativa que objetivou apresentar pesquisas recentes sobre a relação entre o tratamento do Transtorno Espectro Autista (TEA) por meio do uso de cannabis medicinal. Destacando os fatores relevantes discutidos nos últimos quatro anos pela literatura. Este enfoque busca fornecer uma visão atualizada das possibilidades terapêuticas e abrir caminhos para futuras investigações e desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para o autismo. A relevância do estudo do tema é justificada pela complexidade do TEA, que afeta milhões de pessoas e tem opções terapêuticas atuais inadequadas. Com a descoberta do sistema endocanabinoide e os benefícios terapêuticos dos canabinoides, explorar a Cannabis medicinal como tratamento para o TEA é relevante e promissor. O TEA envolve déficits persistentes na comunicação social e comportamentos repetitivos. Associado frequentemente a deficiências intelectuais e condições como distúrbios do sono, TDAH e epilepsia. O diagnóstico precoce, facilitado pela observação de dificuldades sociais e comportamentos repetitivos, é crucial para intervenções eficazes. Tratamentos convencionais incluem medicamentos psicotrópicos e terapias não farmacológicas, como a cognitivo-comportamental. A patogênese do TEA é complexa, envolvendo fatores genéticos e ambientais. O sistema endocanabinoide, descoberto na década de 1990, tem sido investigado por seu potencial papel no TEA, destacando a cannabis medicinal como uma opção terapêutica promissora. Os resultados apresentados pelos estudos elencados e seus comparativos mostraram que há benefícios envolvendo a canabis no tratamento do TEA, mas ainda há cautelas no que tange ao seu uso, o que tem exigido mais pesquisas. No entanto, a sua utilização aos poucos revelasse promissora.