Na gestação, o corpo feminino sofre transformações bioquímicas, fisiológicas e estruturais que requerem uma atenção redobrada para a garantia de um bom desenvolvimento e manutenção da saúde materno fetal. Durante esse período a mulher se apresenta mais sensível e por isso, está mais propensa a sentir com mais afinco sintomas que se são recorrentes nessa fase (náuseas, enjoos, dores de cabeça, insônia, dentre outros). No intuito de minimizar ou colocar fim nesses sintomas as gestantes fazem uso de plantas com propriedades medicinais, que dependendo do tipo ou da forma como é administrada, pode ser capaz de induzir efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos. Objetivo: Investigar os efeitos do uso de plantas medicinais em gestantes por meio de um levantamento bibliográfico da literatura especializada. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura foram selecionados artigos científicos originais e de revisão no intervalo de tempo entre os anos de 2012 e 2022. Obtidos através de pesquisa nos principais bancos de dados eletrônicos e de acesso livre: PUBMED, SCIELO, BIREME, LILACS. Resultados: Alguns estudos apontaram que o conhecimento das gestantes em relação a ação de algumas ervas é mínimo ou inexistente. E que espécies vegetais como a camomila, canela, erva-doce, gengibre, hortelã e romã possuem em sua composição, substâncias que podem provocar o aborto em gestantes. Conclusão: Diante do exposto, compreende-se que a falta de informação é um dos principais fatores que fortalece o uso de algumas ervas na gestação, colocando em perigo a saúde materno-fetal.