O uso do cannabis no tratamento de epilepsia pediátrica refratária ao tratamento convencional: uma revisão narrativa da literatura / Cannabis use in the treatment of pediatric epilepsy refractory to conventional treatment: a narrative review of the literature

Abstract

Introdução: Um terço das crianças e adolescentes com epilepsia possuem crises refratárias ao tratamento farmacológico habitual. Estudos mostram potencial eficácia no tratamento dos casos refratários com o uso de cannabis. Objetivo: Avaliar a eficácia e os efeitos adversos do uso de cannabis em crianças e adolescentes com epilepsia, especialmente nos refratários aos tratamentos convencionais. Método: Revisão narrativa de literatura de artigos da base de dados PubMed com os descritores "cannabis", "child" e "seizure", combinados com o operador booleano "AND". Foram analisados artigos que avaliaram a faixa etária pediátrica, publicados entre abril de 2010 e abril de 2020 nos idiomas inglês, espanhol e português. Resultados: Foram encontrados 30 artigos dos quais nove

The Use of Cannabidiol in Patients With Epilepsy

“…terão epilepsia(LIMA;et al, 2020).Na infância, a epilepsia é uma condição neurológica em que uma criança experimenta convulsões recorrentes, podendo afetar crianças de todas as idades, desde recém-nascidos até adolescentes, as quais resultam de atividade elétrica anormal no cérebro(SANTOS;.Tal condição clínica pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo predisposição genética, lesões cerebrais, infecções, distúrbios metabólicos, problemas de desenvolvimento cerebral e outras condições médicas subjacentes. Às vezes, a causa subjacente da epilepsia pode não ser identificada(LIMA;et al, 2021). necessário(SARAFYAN;et al, 2021).O tratamento da epilepsia na infância geralmente envolve medicação antiepiléptica para controlar as convulsões.…”

“…Às vezes, a causa subjacente da epilepsia pode não ser identificada(LIMA;et al, 2021). necessário(SARAFYAN;et al, 2021).O tratamento da epilepsia na infância geralmente envolve medicação antiepiléptica para controlar as convulsões. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento, especialmente se a causa das convulsões puder ser identificada e removida cirurgicamente(SARAFYAN;et al, 2021).A escolha do medicamento antiepiléptico a ser prescrito depende de vários fatores, como o tipo de epilepsia, a idade da criança, o perfil de eficácia e os efeitos colaterais do casos, os medicamentos podem não ser completamente eficazes, ou os efeitos colaterais podem ser intoleráveis.…”

“…necessário(SARAFYAN;et al, 2021).O tratamento da epilepsia na infância geralmente envolve medicação antiepiléptica para controlar as convulsões. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento, especialmente se a causa das convulsões puder ser identificada e removida cirurgicamente(SARAFYAN;et al, 2021).A escolha do medicamento antiepiléptico a ser prescrito depende de vários fatores, como o tipo de epilepsia, a idade da criança, o perfil de eficácia e os efeitos colaterais do casos, os medicamentos podem não ser completamente eficazes, ou os efeitos colaterais podem ser intoleráveis. Nestes casos, pode ser necessário tentar diferentes medicamentos ou combinações de medicamentos para encontrar o tratamento mais eficaz para a criança(LIMA;et al, 2021).Algumas síndromes epilépticas trazem desde seu diagnóstico uma possibilidade menor de resposta ao tratamento clínico: síndrome de Ohtahara, nos neonatos; síndromes de West e Dravet, nos lactentes; Lennox-Gastaut, Doose e Rasmussen, em crianças; e epilepsias secundárias a malformações do desenvolvimento cortical em diversas faixas etárias.…”