Os inibidores da bomba de prótons (IBP’s) são os fármacos mais utilizados no mundo. Atualmente, seis IBP’s estão disponíveis no mercado: dexlansoprazol, esomeprazol, lansoprazol, pantoprazol, omeprazol e rabeprazol. Sua meia-vida é de aproximadamente 1 hora e são biotransformados no fígado por meio das isoformas CYP2C19 e CYP3A4. O objetivo foi realizar revisão de literatura a respeito da farmacocinética, efeitos colaterais e eficácia dos IBPS. A metodologia baseou-se em uma revisão integrativa, que considerou as bases de dados Medline, Lilacs, Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, artigos nos idiomas inglês, português espanhol, publicados no período de 2011 a 2019. Os IBPs são drogas abrasivamente utilizadas no tratamento de doenças aplicadas à secreção ácido-gástrica, tendo um bom potencial na inibição de secreção ácida, podendo levar até 3 a 4 dias. Os IBPs, em geral, são bem tolerados, e os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça, dor abdominal, náuseas e diarréia. Os IBPs produzem uma supressão ácida significativamente mais eficaz e prolongada do que os antagonistas dos receptores H2 e podem manter o pH gástrico acima de 4 por até 16 a 18 h/dia. No contexto do que foi apresentado, os IBPs têm sido os medicamentos de primeira escolha no tratamento das doenças pépticas. Geralmente, são bem aceitos, devendo se ter atenção nos pacientes que ingerem essa medicação por 1 ano ou mais.