Obstáculos enfrentados pela Enfermagem na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis na terceira idade

Abstract

Objetivo: Identificar os obstáculos enfrentados pela Enfermagem na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis na terceira idade. Métodos: Revisão integrativa com abordagem qualitativa. Foi desenvolvida por meio da biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online, da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e do buscador virtual Google Acadêmico, selecionando-se 12 artigos para construção da discussão. Resultados: A perpetuação de padrões arcaicos sobre a sexualidade, falta de conhecimento dos idosos, falhas nas ações educativas da equipe de Enfermagem e a resistência do sujeito idoso quanto ao uso do preservativo foram alguns dos obstáculos encontrados. Considerações finais: A Enfermagem, por ser uma profissão que lida com o paciente nos três níveis de atenção à saúde, deve adotar estratégias de ações educativas singulares apropriadas ao grau de conhecimento do idoso que está sendo atendido, de modo a construir uma discussão baseada nas informações prévias que o sujeito possui acerca das infecções sexualmente transmissíveis. Acolhimento, criação de vínculo, atendimento holístico e diálogo emergem como estratégias importantes na edificação de uma relação profissional-paciente de confiança, possibilitando adesão às práticas orientadas pelo profissional de Enfermagem.

Assistência integral à saúde: desafios e vulnerabilidades da assistência

“…A Política Nacional de Saúde do Idoso (PNSI), com foco no envelhecimento e na saúde da pessoa idosa, estabelece uma dimensão necessária às transformações da sociedade e a construção dentro do Sistema Único de Saúde O profissional de enfermagem possui papel de orientação, prevenção e recuperação na vida das pessoas idosas, desse modo, desde a formação profissional, conhecer a fisiologia do processo de envelhecimento, bem como, os cuidados específicos na perspectiva da enfermagem, desde a escuta ativa, a inclusão, a formação de vínculos, são primordiais para uma assistência eficiente (RODRIGUES et al, 2019).…”