As aderências congênitas estão presentes desde o nascimento como anomalia embriológica no desenvolvimento da cavidade peritoneal. O presente trabalho teve por objetivo relatar o caso de aderência congênita de uma cadela da raça Yorkshire de 9 meses submetida ao porcedimento de ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Na anamnese a proprietária relatou que o animal nunca foi submetido a nenhum procedimento cirúrgico e seu estado fisiológico estava dentro da normalidade. No exame clínico não foi observado nenhuma alteração nos parâmetros (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura, tempo de preenchimento capilar, escore corporal, linfonodos, assim como palpação abdominal e auscultação cardiopulmonar) do animal, assim como nos exames laboratoriais (Hemograma, ALT, FA, Ureia e creatinina). Sendo assim, o animal foi encaminhado e posteriormente submetido ao procedimento cirúrgico, durante a laparotomia exploratória foi identificado a aderência ovário-intestinal. Foi realizado a correção cirúrgica (adesiólise), sem complicação durante o procedimento.