A farinha de sabugo de milho é constituída basicamente por hemicelulose, celulose, lignina, proteínas, açúcares simples, lipídeos, amido e água. O seu baixo custo favorece a produção de alimentos acessíveis, proporcionando à população acesso a esses com custos atrativos e competitivos, aliado com alto valor nutritivo essenciais e funcionais. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo produzir e caracterizar uma farinha de sabugo de milho como alternativa de aplicabilidade no preparo ou enriquecimento de produtos alimentícios. Foram realizadas análises para determinação das propriedades funcionais e composição centesimal. Os valores médios obtidos foram: 0,49% (ácido fítico), 0,03% (ácido oxálico), 2,36% (capacidade de retenção de água), 72,82% (carboidratos), 1,82% (cinzas), 8,91% (fibras), 5,0% (índice de absorção de água), 1,32% (lipídios), 6,37% (potencial hidrogeniônico), 2,37% (proteínas) e 4,36% (umidade). Os resultados físico-químicos da farinha do sabugo de milho demostram baixo valor para umidade, altos valores de fibra e cinzas quando comparados com as farinhas convencionais como: trigo, milho e mandioca, nessa perspectiva esta farinha pode apresentar potencial segurança no consumo humano. Quanto ao processo de produção da farinha do sabugo de milho, os resultados microbiológicos atenderam a legislação vigente demostrando aptidão para o consumo. A farinha de sabugo de milho produzida e analisada tem grande prisma para ser incorporada ou utilizada para enriquecer alimentos, pois contribui para um benefício fisiológico devido ao seu teor de Fibras e baixos teores de Ácidos Oxálicos e Fítico, além de minimizar e mitigar os impactos da disposição inadequada se este for disposto no ambiente sem o manejo apropriado.