O presente estudo investigou a prevalência de parasitas intestinais em crianças e adolescentes de comunidades rurais do município de Cáceres/MT, bem como os fatores associados a essas infecções. Foi adotada uma abordagem transversal, descritiva, quantitativa e epidemiológica. Participaram do estudo 222 estudantes, de ambos os sexos, com idades entre 3 e 17 anos, de quatro comunidades rurais. As amostras fecais foram coletadas e analisadas pelo Método de sedimentação espontanea para identificação de parasitas. A análise revelou uma alta prevalência de parasitas intestinais, com 57,66% das amostras positivas. O poliparasitismo foi observado em 32,81% das amostras positivas. Blastocystis spp. foi o parasita mais prevalente, seguido por Endolimax nana e Entamoeba coli. Ascaris lumbricoides foi o helminto mais comum. A falta de saneamento básico e práticas inadequadas de higiene emergiram como fatores determinantes para essa alta incidência. A educação em saúde foi destacada como ferramenta essencial para mitigar essas infecções, juntamente com medidas para melhorar as condições de saneamento e acesso à água potável. O estudo contribui para diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, enfatizando a interconexão entre saúde, educação e desenvolvimento sustentável. Esforços integrados são necessários para enfrentar os desafios e melhorar a saúde das comunidades rurais estudadas.