Objetivou-se verificar o status de vitamina D e fatores associados em idosos da cidade do Rio de Janeiro/RJ, que dosaram esse hormônio de 2018 a 2022. Estudo observacional, via prontuários de militares e civis, a partir de 60 anos, de janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Foram coletadas as variáveis sexo, idade, mês da dosagem e valores de vitamina D, estes distribuídos em três categorias: deficiência (<20 ng/mL), insuficiência (entre 20-29,99 ng/mL) e suficiência (≥30ng/mL). Estimou-se os odds ratios (OR) e respectivos intervalos de confiança a 95 % (IC 95%) para as variáveis exploratórias. O status suficiência em vitamina D foi utilizado como referência. Foram obtidas informações de 33.571 indivíduos, com predominância de mulheres (65,28%). A prevalência de hipovitaminose D foi de 54,8%. As mulheres apresentaram maior prevalência de deficiência, enquanto homens mostraram maior prevalência no status de suficiência. Houve diferenças estatísticas entre os grupos de 60 a 64 anos e os de 75 a 79 anos ou mais. Em relação à estação do ano, observou-se diferença estatística na prevalência de deficiência de vitamina D entre verão e outono, verão e primavera, e entre outono e primavera. Mulheres apresentaram maiores chances de deficiência (OR 1,47 IC95% 1,38-1,57) e insuficiência (OR 1,17 IC95% 1,11-1,23) de vitamina D. A prevalência de hipovitaminose D na amostra foi elevada, evidenciando a necessidade do monitoramento constante desse hormônio no organismo idoso, por ser este fundamental na via metabólica do cálcio, prevenindo a perda de massa mineral óssea e ocorrência de outros efeitos deletérios.