Errera e Waldir Nagel Schirmer, por aceitarem a tarefa de julgar este trabalho; Aos colegas de Graduação e Pós-Graduação, por todo apoio e amizade; Às minhas amigas de república e vizinhos, pela convivência em família com brigas, risadas, paciência e muitos momentos de relaxamento; Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq, pelo apoio financeiro na forma de bolsa de doutorado; À minha família, em especial meus pais Mario e Graça, meus irmãos Yukari, Karine, Eder e Marta pelo amor incondicional, por acreditarem na minha capacidade e darem forças nesta caminhada; Ao meu amado noivo Thiago, pelo incentivo, paciência, cumplicidade, amor, carinho e confiança; E, principalmente, a Deus, sempre presente nos momentos de maior dificuldade. Muitíssimo Obrigada! vi "Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado" Roberto Shinyashiki vii RESUMO Atualmente os estudos de poluição atmosférica são divididos naqueles que simulam a dispersão dos poluentes e nos que avaliam o impacto da poluição na saúde, não sendo frequentes estudos que envolvem as duas áreas. O objetivo desta pesquisa é propor uma metodologia de união da dispersão com o impacto na saúde, utilizando ferramentas já consolidadas, no intuito de possibilitar avaliações de impacto em regiões que não possuem dados de monitoramento, e ainda a previsão de novos impactos. O estudo foi divido em três partes. Primeiramente, a validação da simulação da dispersão de NO x (óxidos de nitrogênio), SO 2 (dióxido de enxofre), CO (monóxido de carbono) e MP 10 (material particulado com diâmetro aerodinâmico menor ou igual a 10 µm) na Região Metropolitana de Campinas no inverno de 2009. Em seguida, a avaliação do impacto de CO e MP 10 no número de internações por doenças respiratórias em Campinas de 2007 a 2008. Finalmente, a avaliação do impacto de CO e MP 10 em Campinas de 2007 a 2008 utilizando dados simulados e a previsão trimestral de impacto para o ano de 2009. Os resultados apontaram que a modelagem da dispersão se mostrou adequada e ainda que os modelos de impacto que se ajustaram melhor aos dados de 2007 a 2008 correspondem ao impacto de sete dias após a exposição, que apresentaram o menor Coeficiente de Informação de Akaike e os coeficientes de regressão estiveram estatisticamente significativos. A metodologia de união se mostrou satisfatória para a realização de estudos de impacto em regiões onde não existem dados de monitoramento, sendo que os riscos relativos (RR) das análises com dados simulados ficaram próximos dos RR com dados monitorados. As previsões trimestrais de 2009 apresentaram uma diferença máxima em relação aos dados medidos de 34% para o CO e de 35% para o MP 10 , que são consideradas boas, pois existem outros fatores que podem levar à internação por doenças respiratórias. Conclui-se que a metodologia de união é útil para o estudo do impacto da poluição na saúde em regiões onde não existem dados de monitoramento da qualidade do ar e ainda para a previsão de impacto trimestral de no...