Resumo. Neste trabalho, é introduzida uma família de distribuições denominada hipergeométrica confluente G que inclui os importantes modelos: beta normal, beta Weibull, beta Gumbel, beta Pareto, entre outros. Novas distribuições são apresentadas como membros dessa família, por exemplo, a distribuição hipergeométrica confluente normal e a distribuição hipergeométrica confluente Weibull. A estimação dos parâmetros dessa nova classe de distribuições generalizadas é estudada utilizando o Método da Máxima Verossimilhança e sua potencialidade é demonstrada na modelagem de um conjunto de dados reais de trinta e cinco crianças com deficiência do hormônio de crescimento.Palavras-chave. Distribuição beta generalizada, distribuição hipergeométrica confluente, Método da Máxima Verossimilhança.
IntroduçãoNos últimos anos, têm-se buscado novas distribuições para modelagem do tempo de duração de componentes ou tempo de vida de indivíduos. Esse fato é justificado, em função das distribuições existentes, muitas vezes não se ajustarem de forma satisfatória ao conjunto de dados reais em estudo. Nesse contexto, generalizações das distribuições existentes têm sido propostas. Algumas dessas distribuições são: a beta Pareto apresentada por [1], a Weibul exponenciada estudada por [2,9,10,13,15] O objetivo deste trabalho é introduzir uma nova classe de distribuições, denominada hipergeométrica confluente G, que generaliza a família de distribuições beta G. Algumas novas distribuições são apresentadas como membros dessa família. A 1