“…Essa adequação dependerá das características peculiares do material biológico (enzima) e das condições de uso do sistema imobilizado (suporte/enzima). Para tanto, não existe um suporte universal, sendo necessário um estudo para determinação de qual o melhor suporte, tendo em vista que para cada aplicação é necessário selecionar um procedimento de fácil execução e de baixo custo, objetivando a obtenção de uma enzima imobilizada com boa grupos de pesquisa estudam os diferentes métodos de imobilização visando encontrar o melhor par enzima/ suporte, como mostrado na Tabela 6.As principais características que devem ser observadas na escolha de um suporte que, posteriormente poderá afetar a qualidade do biocalisador imobilizado são (CARVALHO; LIMA; SOARES, 2014; MOHAMAD et al, 2015): Químicas: estabilidade química, grupos funcionais, composição da superfície do material, composição química e micro efeitos (pH, carga da superfície, natureza hidrofóbica e hidrofílica, efeito redutor e a presença de íons metálicos); Dentre os diferentes tipos de suportes sólidos para imobilização de enzimas, os suportes poliméricos estão sendo muito empregados, visto que é possível controlar parâmetros importantes à imobilização, como tamanho de partícula, porosidade, tamanho e volume de poros, além da ampla gama de polímeros com elevada estabilidade química e térmica(CANEVAROLO JR., 2006).Uma opção que apresenta grande potencial de utilização é o poli(estireno-codivinilbenzeno), objeto de diversos estudos para imobilização de diferentes enzimas e aplicações variadas(DIZGE;KESKINLER, 2008;FAN et al, 2014;HATTORI;SUDOL;EL-AASSER, 1993;IZQUIERDO et al, 2014;SILVA et al, 2018b;VILLENEUVE et al, 2000). Sua forma estrutural com seus monômeros está representada na Figura 3.Neste caso, o divinilbenzeno atua como agente reticulante na síntese, tais agentes são moléculas que apresentam baixa massa molar e grupos funcionais reativos, com capacidade de viabilizar ligações inter ou intracadeias poliméricas.…”