Introdução: Pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana apresentam susceptibilidade a desenvolver alterações bucais, em que estas estão intimamente relacionadas ao grau de carga viral e consequentemente a contagem de células linfocitárias. Objetivo: Traçar um perfil clínico-epidemiológico de alterações bucais em pacientes portadores do HIV. Material e Método: Realizou-se uma revisão onde foram analisados artigos científicos obtidos da base de dados PubMed. Foram incluídos os estudos do período de 2000 a 2017, de acordo com os descritores: HIV; Linfócitos T CD4-positivos; Doenças da boca, bem como a associação dos termos. Totalizando-se 19 estudos para realização da pesquisa. As pesquisas que não se enquadraram a esses critérios foram excluídas. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva. Conclusão: Conclui-se que a cavidade oral é a área de maior frequência para manifestações do HIV/AIDS sendo a candidose, leucoplasia pilosa e as doenças periodontais as lesões mais ocorrentes em todo o mundo. Em relação ao sexo, conclui-se que a maior prevalência varia de acordo com a população estudada, sendo o sexo masculino o mais prevalente no Brasil, porém o sexo feminino quando afetado possuíam idade mais precoce.Descritores: HIV; Linfócitos T CD4-Positivos; Doenças da Boca.