Organic biomarker records spanning the last 34,800 years from the southeastern Brazilian upper slope: links between sea surface temperature, displacement of the Brazil Current, and marine productivity

Abstract

Collective assessment of marine and terrigenous organic biomarkers was performed on a sediment core spanning the last 34,800 years on the upper slope southeast of Brazil to verify the signatures of climatic variations in sea surface temperature (SST), marine productivity, and the flux of terrigenous material in this region. This evaluation is based on marine and terrigenous proxies including alkenones, chlorins, aliphatic hydrocarbons, n-alcohols, and fatty acids. This first report of organic biomarker data for this region confirms a correlation between SST, changes in terrigenous organic matter flow into the ocean, and marine productivity over the last 34.8 ka as a response to the displacement of the Brazil Current. Conditions prevailing during marine isotopic stage (MIS) 3 may be considered intermediate between the last glacial maximum (LGM) and the Late Holocene. For MIS 2, a period of low relative sea level, it was verified that the lowest SSTs were associated with the LGM and higher marine productivity. SST increased by up to 4.4°C between the LGM and the Holocene. This reveals synchronicity between SST on the southeastern Brazilian upper slope and the North Atlantic Ocean SST records reported in earlier studies.

Productivity Evolution in the South Brazilian Bight During the Last 40,000 Years

“…A temperature rise alone might have been partially fostered by an increased warming of the BC linked to the enhanced incoming solar radiation (Provost et al, ; Silveira et al, ) during the LGM, when precession‐driven austral summer insolation (30°S) reached its maximum (Berger & Loutre, ) (Figure a). Increased SST over the LGM has been formerly detected both in nearby (27–24°S) planktonic foraminiferal Mg/Ca (Carlson et al, ; Santos et al, ) and coccolithophore alkenone (Lourenço et al, ) records. Likewise, an early warming prior to the last deglaciation was also found in the eastern subtropical South Atlantic (Martínez‐Méndez et al, ).…”

Efeito de reservatório marinho na costa do Brasil

“…É importante ainda ressaltar que muitos autores utilizam valores de ∆R provenientes de publicações antigas para regiões em que valores atualizados estão disponíveis (e.g. Lourenço et al 2016, Nagai et al 2016) ou optam por desprezar as correções locais (Inda et al 2016). Na página http://calib.org/marine/ é possível obter os valores da correção disponíveis na literatura para diversos locais do planeta, pelo menos para as amostras de organismos marinhos de idade conhecida.…”

Mudanças Oceanográficas E Climáticas Nos Últimos 50 Mil Anos No Sudoeste Do Atlântico Com Base Em Registros De Paleo-Indicadores Orgânicos E Inorgânicos Na Margem Continental Do Rio De Janeiro, Brasil

“…As temperaturas de superfície do mar (TSM-U 37 K´) estimadas aqui (15,5-25,8 o C) se encontram nas mesmas faixas de temperatura de outros estudos na região (Evangelista et al, 2014;Lourenço et al, 2016;Jaeschke et al, 2017;Zhang et al, 2017;Ceccopieri et al, 2018) e revelam as condições térmicas da massa d'água superficial durante a glaciação e após a elevação do nível médio do mar no período pós-glacial (Tabela 6.2;…”

“…A composição e os controles hidrodinâmicos do material orgânico depositado nos sedimentos modernos da margem continental do Atlântico Sul tem sido investigados (Carreira et al, 2012;Nagai et al, 2014;Lourenço et al, 2017;Mahiques et al, 2017;Cordeiro et al, 2018). No entanto, ainda são raros os paleoregistros da composição da MO depositada que se estendam ao período glacial (Pessenda et al, 2012;Fornace et al, 2016;Lourenço et al, 2016). Na margem continental sudeste brasileira (SEBCM) o material de origem orgânica depositado é primordialmente derivado de produção autóctone, com menor contribuição de fontes terrígenas (Mahiques et al, 1999;Mahiques et al, 2010;Lourenço et al, 2016) em que ocorre a exportação de carbono orgânico e lipídios de áreas rasas para regiões mais profundas (talude inferior) devido a atuação dos meandros e vórtices da Corrente do Brasil (CB) em superfície e das PUC-Rio -Certificação Digital Nº 1421586/CA correntes de fundo (Cordeiro et al, 2018).…”

“…No entanto, ainda são raros os paleoregistros da composição da MO depositada que se estendam ao período glacial (Pessenda et al, 2012;Fornace et al, 2016;Lourenço et al, 2016). Na margem continental sudeste brasileira (SEBCM) o material de origem orgânica depositado é primordialmente derivado de produção autóctone, com menor contribuição de fontes terrígenas (Mahiques et al, 1999;Mahiques et al, 2010;Lourenço et al, 2016) em que ocorre a exportação de carbono orgânico e lipídios de áreas rasas para regiões mais profundas (talude inferior) devido a atuação dos meandros e vórtices da Corrente do Brasil (CB) em superfície e das PUC-Rio -Certificação Digital Nº 1421586/CA correntes de fundo (Cordeiro et al, 2018). Outros estudos realizados no SEBCM sugerem que durante a última glaciação a produtividade foi mais elevada (principalmente no último máximo glacial, UMG) que a durante a Deglaciação e…”