“…Apesar da sua importância inicial na pesquisa de coopetição, a teoria dos jogos não permaneceu como a lógica dominante (DEVECE; RIBEIRO-SORIANO; PALACIOS-MARQUÉS, 2019), passando a ser utilizada, na maioria das vezes, como perspectiva auxiliar para suportar a escolha racional da colaboração entre rivais como a melhor opção estratégica (CZAKON; ROGALSKI, 2014). Em termos de gestão estratégica, várias perspectivas teóricas influenciaram a pesquisa sobre coopetição, tais como: economia de custos de transação (CHOI et al, 2002), teoria baseada em recursos (DELLA CORTE; SCIARELLI, 2012), teoria das partes interessadas (stakeholders) (GRANATA et al, 2016), teoria do aprendizado organizacional (STRESE et al, 2016), * clusterconcentração setorial e/ou geográfica de empresas, nas mesmas atividades ou em atividades estreitamente relacionadas em que se obtêm importantes e cumulativas economias externas, de aglomeração e especialização, de produtores, fornecedores e mão de obra especializada, de serviços anexos específicos do setor, com a possibilidade de ação conjunta em busca de eficiência coletiva (LIMA; ANTUNES, 2010). A concentração geográfica facilita esse processo, gerando um acúmulo de mão de obra qualificada, incluindo engenheiros, especialistas em produção, trabalhadores de manutenção, técnicos de serviço e pessoal de design, que criam uma vantagem competitiva em âmbito internacional a partir de uma variedade de indústrias interconectadas (PORTER, 1990).…”