A área semeada com soja em terras baixas vem aumentando nos últimos anos em sucessão ao arroz irrigado por inundação, sendo que os solos destas áreas geralmente apresentam baixa fertilidade natural, fator limitante para o desenvolvimento da cultura. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo avaliar a resposta da cultura da soja adubada com fertilizante organomineral (FOM) e mineral em um solo típico de terras baixas. O experimento foi conduzido em um Plintossolo Argilúvico distrófico, de ampla ocorrência em terras baixas na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições, sendo as fontes organomineral e mineral e, doses (0, 200, 400, 600 e 800 kg ha -1 ). As variáveis analisadas foram os índices biométricos (altura de plantas e altura de inserção da primeira vagem) e componentes de rendimento (número de vagens por planta, número grãos por vagens, peso de mil grãos e produtividade), sendo os resultados submetidos à análise variância e regressão ao nível de 5% de significância. A cultura da soja respondeu positivamente as