Orofacial pain education in dentistry: A path to improving patient care and reducing the population burden of chronic pain

Abstract

Dentists stand in an optimal position to prevent and manage patients suffering from chronic orofacial pain (OFP) disorders, such as temporomandibular disorders, burning mouth syndrome, trigeminal neuralgia, persistent idiopathic dentoalveolar pain, among others. However, there are consistent reports highlighting a lack of knowledge and confidence in diagnosing and treating OFP among dental students, recent graduates, and trained dentists, which leads to misdiagnosis, unnecessary costs, delay in appropriate care and possible harm to patients. Education in OFP is necessary to improve the quality of general dental care and reduce individual and societal burden of chronic pain through prevention and improved quality of life for OFP patients. Our aims are to emphasize the goals of OFP education, to identify barriers for its implementation, and to suggest possible avenues to improve OFP education in general, postgraduate, and continuing dental education levels, including proposed minimum OFP competencies for all dentists. Moreover, patient perspectives are also incorporated, including a testimony from a person with OFP. General dentists, OFP experts, educators, researchers, patients, and policy makers need to combine efforts in order to successfully address the urgent need for quality OFP education.

Clinical characterization of gingival type of burning mouth syndrome: a cross-sectional study

“…Adequate knowledge of non-dental orofacial pain among general dentists is necessary in order to avoid inappropriate dental treatments and provide a correct diagnosis and treatment to the patient. The data from several studies demonstrate a lack of knowledge and attitude about OFP in dental practice ( 22 - 23 ); when the patient reports pain with no evidence of odontogenic cause, often the general dentist practitioners don’t hypothesize a non-dental origin initiating dental treatments anyway rather than referring patient to the specialist ( 24 ). This attitude can lead to misdiagnosis and inappropriate treatments, especially when the neuropathy involves sites that are easily and frequently affected by infections and inflammation, such as gingiva, and when this area is the only one involved.…”

Avaliação do conhecimento dos estudantes de Odontologia da UFSM sobre DTM e bruxismo

“…Ainda, estudos indicam que a prática clínica logo após o estudo teórico sobre DTM aumenta o conhecimento dos estudantes 7 . Identificar fatores de risco, realizar diagnóstico, planejar tratamentos e agir em cooperação com uma equipe multidisciplinar são competências alcançadas através do treinamento clínico 10 .…”

“…Destes, muitos são tratados como portadores de uma dor de origem odontogênica, pela falta de conhecimento da complexidade dos mecanismos da dor pelo cirurgião-dentista, resultando em iatrogenias e falhas no tratamento, como piora na sintomatologia ou relato do surgimento de uma nova dor. Apesar de se tratar de um assunto de extrema relevância, a falta de padronização dos currículos acadêmicos dificulta a aquisição e a implementação de conhecimentos sobre dor orofacial 10 , sem haver enfoque no ensinamento da dor 11 , o que resulta na baixa confiança dos acadêmicos para tratar pacientes com DTM 12 .…”

Prevalência de sintomas de disfunção temporomandibular, fatores associados e impacto sobre a qualidade de vida em usuários da rede de atenção primária à saúde

“…Outro estudo realizado com alunos do último ano da graduação em Odontologia mostrou que o conhecimento dos alunos sobre os conceitos básicos relacionados à DTM era limitado, e a maioria não tinha segurança para tratar pacientes com esta disfunção (Tormes et al, 2020). Salientando essa necessidade, uma publicação recente enfatiza que o ensino da Dor Orofacial, que inclui dentro de suas competências as Disfunções Temporomandibulares, em todos os níveis educacionais (universitário, pós-graduação e educação continuada) é essencial para melhorar o atendimento odontológico e a qualidade de vida dos pacientes que sofrem dessas condições (Costa et al, 2021).…”

“…Um exemplo é a ausência de dados populacionais a respeito da prevalência da DTM e outras dores orofaciais na população brasileira, que poderia ser solucionado pela inclusão de índices de DTM, ou de outras patologias não dentárias que têm como sintoma a dor orofacial, no "Levantamento das condições de saúde bucal da população brasileira" realizado pelo Ministério da Saúde, o que daria informações valiosas no planejamento do serviço (Melo et al, 2020). Melhorar a formação universitária dos cirurgiões-dentistas a respeito desse tema também é a uma forma de garantir que profissionais bem formados promovam um bom atendimento dentro dos níveis de complexidade e entendendo e agilizando o sistema de referência e contra referência de pacientes no SUS (Melo et al, 2020), evitando diagnósticos tardios e tratamentos ineficazes que podem piorar o quadro de saúde dos pacientes e gerar problemas mais sérios como cronificação da dor, por exemplo (Costa et al, 2021).…”