“…Esta foi aplicada no estudo para descrever a coesão da rede social a partir da avaliação das distâncias que separam os atores, considerando a quantidade de passos que separam os mesmos; os caminhos mais eficientes de ligação entre dois ou mais atores; para explicitar movimentos de afastamento de atores na rede produzidos por relações hierarquizadas que valorizam o conhecimento de determinados atores, em detrimento de outros; e o isolamento proposital dos atores inseridos no campo, mas não envolvidos e comprometidos com as ações do mesmo (Tabela 1). Atualmente, sua atuação tem se caracterizado como uma atividade meio, instrumentalizada e utilitarista, mais comprometida com objetivos imediatistas do que estruturantes de um novo modelo de atenção 27. Percebe-se com o achado que, no campo, as posições desses atores -médicos/enfermeiros e ACS -tendem a ser demarcadas pelos recursos que possuem e pela utilização que fazem dos mesmos.Por mais que os ACS tenham conhecimento pleno do território, por residirem e conhecerem a realidade a que estão sujeitos, os usuários adscritos, e por maior que seja o capital social que detêm derivado das relações permanentes, duradouras e de proximidade construídas de forma cotidiana com os usuários e a comunidade, o que prevalece, dentro da equipe, é o capital cultural dos médicos e enfermeiros ditado pela representação social de que estes possuem conhecimento, habilidades, informações e qualificações intelectuais capazes de responder às necessidades dos usuários.…”