O pré-natal além de monitorar os fatores de risco e tratar possíveis complicações, visa promover a saúde da gestante e do feto, devendo ser realizado até o final da gestação. Assim, a presença do pai no pré-natal traz benefícios para a saúde materno-infantil. O objetivo desse estudo foi descrever a importância da presença paterna no pré-natal e destacar os benefícios que esse acompanhamento traz para a gestante e consequentemente para o bebê. Por isso, foi realizada uma revisão integrativa em 2 bases de dados: BVS e SciELO utilizando os operadores Booleanos AND e OR. Vale ressaltar que, a presença paterna nas consultas do pré-natal ainda é baixa, implicando no fracasso do pai em não poder assumir e aceitar a responsabilidade como deveria. Para que o pai cumpra melhor a estratégia pré-natal de seus parceiros, ainda são necessárias novas políticas que ampliem o direito dos homens de participar neste momento de gravidez. Assim, conclui-se que, apesar dessas limitações, a participação do pai na gravidez e no parto é significativa e está em construção. Os enfermeiros representam um elemento necessário para maior adesão masculina e envolvimento nesse processo, e desempenham um papel crucial, pois devem ser os principais motivadores e incentivadores no envolvimento dos homens no pré-natal com o objetivo de beneficiar a tríade mãe-pai-filho. Pesquisas futuras são necessárias para considerar os diferentes níveis de atenção à saúde que podem contribuir para a responsabilização, autonomia, empoderamento e estima paterna durante a gravidez, o parto e o pós-parto.