Resumo: O artigo entrelaça reflexões teóricas sobre a natureza epistemológica do processo de alfabetização com foco na gestão curricular ativa do professor-alfabetizador. Para isto, são postos em diálogo discursos acadêmicos e políticas que defendem concepções de currículo e de alfabetização inclusivos. Trata-se, assim, de um estudo de natureza teórica que defende uma concepção de currículo na alfabetização que respeite as necessidades dos distintos grupos sociais que convivem em cada sociedade de modo a garantir, de fato, uma justiça curricular na escola e o efetivo direito do professor de colocar em prática o seu poder de agência.