Introdução: Na hemiparesia há uma inadequada descarga de peso nos membros inferiores que geram déficits de equilíbrio, sendo as pranchas de equilíbrio imprescindíveis para avaliação. Objetivo: Verificar a aplicabilidade clínica de uma prancha de baixo custo e da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) na avaliação do equilíbrio e a distribuição de peso nos membros inferiores de pacientes hemiparéticos. Métodos: Estudo piloto, transversal, quantitativo, de inovação tecnológica que realizou avaliação de 21 indivíduos acometidos com Acidente Vascular Encefálico (AVE) por uma prancha de baixo custo. Resultados: Houve predominância de AVE isquêmico e hemiparesia direita. Na avaliação com a prancha, participantes com hemiparesia direita descarregaram maior peso na região do retropé, tanto com os pés juntos quanto na largura do quadril, enquanto os que possuem hemiparesia esquerda houve diferenças nas posições, com os pés juntos, pois a maioria descarregou o peso na região do antepé, enquanto com os pés na largura do quadril descarregaram na região do retropé. Quanto a avaliação pela EEB, as atividades funcionais que necessitavam de maior sustentação obtiveram menores médias, porém não houve correlação estatisticamente significativa com as posições sobre a prancha. Conclusão: A avaliação em saúde por meio da prancha de baixo custo torna-se um instrumento importante para identificar as alterações do equilíbrio e realizar intervenções apropriadas, entretanto não se correlaciona com a Escala de Equilíbrio de Berg.Palavras-chave: acidente vascular cerebral, equilíbrio postural, fisioterapia, paresia, tecnologia de baixo custo, avaliação em saúde.