Os caminhos percorridos até a defesa desta dissertação foram duros, por motivos pessoais e conjunturais, mas estiveram sempre permeados pelo afeto de muita gente. Começo agradecendo à Raquel Lindoso e à Luiza Mançano, que foram as pessoas que me incentivaram a voltar a estudar e sempre repetiram que esse também poderia ser meu lugar, se eu quisesse que fosse. Esta lembrança foi fundamental, inúmeras vezes, nos muitos momentos de desesperança vividos nos últimos anos. Agradeço por ter compartilhado a vida com elas e ter aprendido tantas coisas, de tantas maneiras diferentes.Agradeço às companheiras da Marcha Mundial das Mulheres, que são a razão, o caminho e o sentido deste trabalho e de parte considerável do que eu acredito e faço cotidianamente. Iolanda Ide, que é o coração mais generoso que eu já encontrei pelo caminho. Tica Moreno, que acredita em mim e me empurra para frente, sempre que preciso. Glaucia Fraccaro, que é inspiração e acolhida desde que nos conhecemos. Helena Zelic, Isadora Mendes, Camila Paula, Isabelle Azevedo, que foram entrevistadas para a realização deste trabalho, e todas as comunicadoras da Marcha que partilharam o percurso da pesquisa comigo. Também sou grata às militantes com as quais compartilhei e compartilho outras tarefas e muitos sonhos.