Guilherme, Nair e Márcio, que não soltaram a mão da primeira mestra da família.
AgradecimentosPara que o desenvolvimento e conclusão desse trabalho acontecesse recebi o apoio de uma rede muito grande de pessoas e instituições. Agradeço primeiramente a minha família pelo incentivo incondicional à empreitada. Em segundo lugar agradeço às instituições que fizeram dessa pesquisa uma realidade: i) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES), Código de Financiamento 001, da qual recebi o financiamento para a pesquisa e mestrado; e à ii) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Instituto de Economia (IE). Por último, mas não menos importante, sou imensamente grata a todos os professores com os quais pude debater, discutir e aprender sobre o tema pesquisado, em especial ao meu orientador Denis.
ResumoA presente dissertação teve como objetivo estudar o desenvolvimento do sistema tributário no Brasil, mostrando que sua formação e atual forma se relacionam diretamente à desigualdade de renda. Temos como hipótese a percepção de que a estrutura da tributação no Brasil atua não só legitimando e aumentando a desigualdade de renda, mas também reiterando a acumulação desenfreada de uma parcela específica da população: a parcela dos mais ricos. Esse formato de tributação e o aumento da desigualdade não apenas contribuem, mas legitimam o aprofundamento da riqueza das parcelas mais ricas da população, pois as altas rendas são, estrategicamente e precariamente, tributadas no Brasil. Nesse sentido, buscamos mostrar, ao longo do texto, que quem ganha mais contribui proporcionalmente menos do que as parcelas pobres e de renda média.