DOI: 10.47749/t/unicamp.2000.190601
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Os sentidos de liberdade dos escravos na constituição do sujeito de enunciação sustentada pelo instrumento da alforria

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“…Ora, isso equivalia a se "[...] opor à tese, então corrente, de que a deliberação de Rui era um impedimento incontornável para uma nova escrita da história do negro e da escravidão no Brasil" (NEGRO, 2006, p. 194 corroborando SLENES, 1983 Tal depreensão encontra-se bem demonstrada no campo da História e Historiografia em trabalhos pioneiros como os de Mattoso (1972Mattoso ( , 1982, Schwartz (1974Schwartz ( , 1992, Sena (1975), Karasch (1987) -que, cada um com as devidas peculiaridades, consideram amostras de cartas de liberdade em suas pesquisas e análises. Do ponto de vista da Lingüística 188 , merece destaque a pesquisa de Zattar (2000) 191 As regras paleográficas que adotei foram as de Blanco (1987), complementadas por Acioli (1994). Quanto a abreviaturas, a base para o desenvolvimento foi Flexor (1979).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…Ora, isso equivalia a se "[...] opor à tese, então corrente, de que a deliberação de Rui era um impedimento incontornável para uma nova escrita da história do negro e da escravidão no Brasil" (NEGRO, 2006, p. 194 corroborando SLENES, 1983 Tal depreensão encontra-se bem demonstrada no campo da História e Historiografia em trabalhos pioneiros como os de Mattoso (1972Mattoso ( , 1982, Schwartz (1974Schwartz ( , 1992, Sena (1975), Karasch (1987) -que, cada um com as devidas peculiaridades, consideram amostras de cartas de liberdade em suas pesquisas e análises. Do ponto de vista da Lingüística 188 , merece destaque a pesquisa de Zattar (2000) 191 As regras paleográficas que adotei foram as de Blanco (1987), complementadas por Acioli (1994). Quanto a abreviaturas, a base para o desenvolvimento foi Flexor (1979).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…De um lado, cite-se Ferrari (2000) que, com base num corpus composto de anúncios de fuga de escravos, analisa semântico-discursivamente processos de designação que possibilitam a construção da referência para o nome escravo entre os anos de 1870 e 1876; e Ferrari (2008), tese em que a autora estuda a descrição e o nome próprio a partir da análise de descrições presentes em anúncios de fuga de escravos publicados nos jornais de Campinas nessa mesma época. De outro, mencione-se Zattar (2000) que, embasando-se na Semântica Histórica da Enunciação, investiga a mudança da condição jurídica do escravo, sustentada pelo instrumento de alforria. Ou ainda que estuda o cidadão liberto, no contexto da Constituição de 1824 e seu respectivo projeto.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Ela é de acordo com Zoppi-Fontana (2005) entendemos a memória discursiva como espaço ideológico estruturante/estruturado em que se realiza a interpretação, enquanto efeito necessário da relação simbólica estabelecida entre o sujeito e o real da língua e da história. Efeitos dessa memória se manifestam na linearidade do discurso através de diversos funcionamentos das formas lingüísticas, que se constituem em índices das filiações históricas a partir das quais o sujeito produz interpretação (ZOPPI-FONTANA, 2004, p. 90) A memória discursiva é; de acordo com Pêcheux (1975); Courtine (1982); Orlandi (1996;1999;), Payer (19931999), Zoppi (2004, o espaço no qual se organizam as filiações históricas. Elas constituem o que pode ser dito, propiciando os processos de identificação do sujeito a partir do qual ele enunciará certas coisas e outras não.…”
Section: 7-do Interdiscursounclassified