Osteology and radiology of the vertebral column in the white‐eared opossum (Didelphis albiventris)

Abstract

The white‐eared opossum present a higher roadkill number in Brazil, and the vertebral column is often affected when some type of trauma occurs. Thus, this study describes the osteology and radiology of the vertebral column in white‐eared opossum to serve as a basis for support in the veterinary clinical care, since the casuistry of care of this marsupial has increased every year. Radiographs of the cervical (C), thoracic (T), lumbar (L), sacral (S) and caudal (Cd) segments of the vertebral column were taken in thirty‐five white‐eared opossums (Didelphis albiventris). Furthermore, ten opossums without evident vertebral acquired or congenital abnormalities at the radiographic study were selected for anatomical study. Osteology was correlated with the radiographic images. The use of radiographs allowed the identification of congenital and acquired vertebral changes, as well as the identification of anatomical structures, their distribution and morphology and the number of vertebrae. The vertebral formula varied in the white‐eared opossum. In 27 of 35 white‐eared opossums (77.2%) with normal vertebral morphology, three vertebral formulas were observed: C7/T13/L6/S2 (62.9%), C7/T13/L5/S2 (5.7%) and C7/T13/L7/S2 (8.6%). Most of the specimens presented 27 caudal vertebrae. The anticlinal vertebra was identified as T10 in 77.2% and T11 in 22.8% of opossums. Cervical block vertebra was observed in two animals and sacrocaudal block vertebra in one animal. The haemal arches could be seen from Cd3–Cd4 in 80% and Cd2–Cd3 in 20% of opossums. The white‐eared opossum showed a slender vertebral column with a relatively short thoracic region, a relatively long lumbar region and a highly flexible lumbosacral transition, suggesting that this animal is a fast‐running and agile opossum. Therefore, these findings may serve as a basis for further research and support the veterinary clinical care, since the casuistry of care for this marsupial has increased every year.

Lumbar vertebral pattern variation in the common opossum ( Didelphis marsupialis Linnaeus, 1758): implication on lumbar nerve distribution

“…The white-eared opossum ( Didelphis albiventris ) presents three different vertebrae formulas, C7/T13/L6/S2 is the usual formula, and the lumbar vertebrae count could vary between L5, L6, and L7. This finding suggests that the Didelphis genus could present variations in the vertebral formula; nevertheless, lumbosacral plexus has not been reported in this species, and the variations in the lumbar nerve’s origin and distribution are unknown [ 13 ].…”

>b<Bases anátomo-funcionais da locomoção do gambá-de- orelha-branca (>i<Didelphis albiventris>/i<)>/b<

“…Os poucos trabalhos mais enfocados em morfologia desta espécie dedicamse ao estudo de vísceras, como a pesquisa de Schäfer, Filho e Watanabe (2017) sobre a estrutura da língua deste animal. Os estudos de Schimming et al (2016), Inamassu et al, (2017 e Inamassu et al, (2020) trazem descrições osteológicas para D. albiventris, porém não abordam a musculatura, ou mesmo a descrição completa do esqueleto. Desse modo, percebe-se a importância científica do estudo desta espécie, a qual demonstra um reduzido volume de dados acerca da morfologia do aparelho locomotor de forma integrada deste animal.…”

“…Os elementos anatômicos das vértebras bicúspides, tricúspides e unicúspide são semelhantes ao descrito para outros mamíferos eutérios, como o cão doméstico. Os processos espinhosos das vértebras bicúspides são característicos (INAMASSU et al, 2020), bem como a porção cranial sutil do ligamento nucal. A presença de um canal transverso pode indicar a presença de vasos vertebrais como fonte de irrigação/drenagem encefálica.…”

“…A região torácica apresenta um número de vértebras dentro dos padrões médios de tamanho da coluna torácica mamaliana, incluindo outros marsupiais como O sacro de D. albiventris é relativamente compacto, indicando uma pequena área sacral, diferindo do descrito para mamíferos xenartros (BUCHHOLTZ;STEPIEN, 2009). Cerca de metade do seu comprimento compõe a face auricular para a articulação sacroilíaca, e apresenta apenas um único par de forames sacrais dorsais e ventrais (INAMASSU et al, 2020).…”

“…Gradualmente, os processos tornam-se menores, enquanto o comprimento vertebral aumenta, de acordo com o descrito por Russo (2015) para outros grupos de mamíferos. Um arco hemal desenvolvido se prolonga até os últimos elementos vertebrais da cauda (INAMASSU et al, 2020). Essas características corroboram com os achados de uma musculatura caudal proeminente, com múltiplos feixes musculares dorsais, laterais e ventrais que se prolongam por tendões até o ápice da cauda, exercendo sua ação em todo o apêndice.…”