P-298 - Psychosocial assistance project decreased severity of posttraumatic stress disorder symptoms and and depressivenes amongst school adolescents in post-war bosnia herzegovina

Abstract

Aim: To estimate whether psychosocial support of the School Project UHD "Prijateljice-Friends" positively affect on reducing of posttraumatic sequel in Bosnia-Herzegovina among school adolescents, after the war period 1992-1995. Methods: The stratified sample of 507 students, aged of 13.7±1.0 (10 to16) years, in primary and secondary schools, involved in psychosocial support, compared with 78 randomly selected peers from the same schools, not involved in this project. Data were collected in February 2010 and in May 2010. The Children Depression Inventory and DSM III R questionnaire for posttraumatic stress disorder (PTSD) were utilized. Results: All adolescents reported experience of (mean±standard deviation=5.4±2.7) without significant differences between observed and control group (F=0.001, P=0.980, ANOVA). Symptoms of PTSD and depressiveness among students involved in the School Project, significantly reduced from (mean±standard deviation=6.5±3.3 to 4.9±3.5; 7.1±4.5 to 5.8±5.2, respectively) (t=8.524, P< 0.001; t=4.792, P< 0.001, respectively, Pared Samples Test). In the control group severity of PTSD symptoms reduced from 6.6±3.4 to 6.5±3.6 (t=0.354, P=0.723, Pared Samples Test), while depressiveness increased from 8.7±6.9 to 11.8±6.9 (t=-3.387, P=0.001, Pared Samples Test). Conclusions: Adolescents in this study reported surviving of multiple traumas. Psychosocial support within the School Project resulted with significant reduction of PTSD symptoms severity and severity of depressiveness amongst involved students compared to controls. Schools and other institutions ought to envisage as many as possible projects to be implemented in schools and out-of-schools in order to assist youth to easier overcome consequences of no favorable war in their development.

Exposição de adolescentes à violência em diferentes contextos: relações com a saúde mental

“…Quanto ao delineamento, grande parte dos estudos é transversal, embora quatro estudos sejam longitudinais (Betancourt, Agnew-Blais, Gilman, Williams, & Ellis, 2010;Betancourt, Brennan, Rubin-Smith, Fitzmaurice, & Gilman, 2010;Haber & Toro, 2009;Hasanović et al, 2009). Quanto aos instrumentos de coleta de dados, predominou o uso de escalas e testes ou questionários estruturados, sendo poucos os estudos que utilizaram perguntas abertas ou entrevistas com os participantes (Cano, Gutiérrez, & Nizama, 2009;Wigderson & Lynch, 2013 A análise dos dados, da maioria dos artigos, foi quantitativa, com a utilização de análises estatísticas descritivas, análises fatoriais, regressão linear e múltipla e modelos multivariados e estruturais.…”

“…Ainda houve pesquisas que tiveram por objetivo investigar exposição a eventos traumáticos, eventos estressores e experiências de guerra (Al-Krenawi, Graham, & Kanat-Maymon, 2009;Betancourt, Agnew-Blais, et al, 2010;Betancourt, Brennan, et al, 2010;Eggerman & Panter-Brick, 2010;Hasanović et al, 2009;Rheingold, Zinzow, Hawkins, Saunders, & Kilpatrick, 2012). Além disso, outro estudo investigou ambas as formas de exposição à violência (direta e indireta; Benetti et al, 2010).…”

“…Além disso, as investigações ressaltaram as consequências negativas dos vários tipos de exposição e formas de violência, na saúde mental dos adolescentes, independente do contexto de desenvolvimento, embora alguns estudos tenham encontrado maior associação quando a exposição é intrafamiliar (Benetti et al, 2010;Nguyen et al, 2010). A maioria dos estudos analisou a saúde mental através da investigação de sintomas de doença mental ou de instrumentos padronizados que incluíam sintomas descritos no DSM-IV, como por exemplo, depressão (Benetti et al, 2010;Jenkins et al, 2009;Nguyen et al, 2010), ansiedade (Benetti et al, 2010;Jenkins et al, 2009;Nguyen et al, 2010), somatização (Jenkins et al, 2009), TEPT (Hasanović et al, 2009;Jenkins et al, 2009;Rheingold et al, 2012;Voisin & Neilands, 2010;Zinzow et al, 2009), uso de álcool e outras drogas (Haber & Toro, 2009;Rheingold et al, 2012) e comportamento sexual de risco (Houck et al, 2010;Voisin & Neilands, 2010). Além disso, grande parte dos estudos utilizou a categorização sintomas de internalização (depressão e ansiedade) e externalização (agressão) como indicadores de saúde mental (Al-Krenawi et al, 2009;Benetti et al, 2010;Betancourt, Agnew-Blais, et al, 2010;Copeland-Linder et al, 2010;Haber & Toro, 2009;Jenkins et al, 2009).…”

“…Um estudo com jovens americanos que frequentavam escolas alternativas e terapêuticas observou maior probabilidade de adolescentes expostos ao abuso sexual apresentarem sintomatologia signifi cativa para diagnósticos psiquiátricos, bem como para comportamento sexual de risco (Houck et al, 2010). Em um estudo experimental, realizado com adolescentes sobreviventes da guerra da Bósnia e Herzegovina, foi observado que as meninas apresentaram mais sintomas de TEPT do que os meninos, mas que houve redução de sintomas entre os participantes de um projeto de intervenção (Hasanović et al, 2009). Ainda, um levantamento com uso de questionários realizado com 388 adolescentes nos Estados Unidos, abordou a cyber vitimização, a qual esteve negativamente relacionada com aspectos do bem-estar do adolescente e desempenho acadêmico (Wigderson & Lynch, 2013).…”

“…Identifi cou--se, após a seleção de artigos, apenas um estudo sobre intervenção em relação à saúde mental (Hasanović et al, 2009). Este aspecto indica um descompasso entre teoria (desenvolvimento científi co) e a prática, sugerindo a necessidade de novas propostas de intervenção nos casos de violência e de mais profi ssionais na área da saúde e humanas, atuando nos diversos contextos de desenvolvimento.…”