Visando alternativas menos agressivas ao meio ambiente e à saúde humana, este trabalho avaliou painéis com resíduo de partículas de Pinus oocarpa produzidos sem a utilização da resina convencional ureia-formaldeído. Para isso, dois tipos de adesivos foram empregados: a resina poliuretano derivado do óleo da mamona (na proporção de 10%) e a resina epóxi (na proporção de 10 e 15%). Após a confecção os painéis foram submetidos aos ensaios físicos e mecânicos, obtendo-se a densidade, o inchamento em espessura após 24 horas, a absorção de água após 24 horas, a resistência à tração perpendicular (TP), o módulo de ruptura na flexão estática (MOR) e o módulo de elasticidade (MOE). Todos os ensaios foram realizados de acordo com a NBR 14810-2 (2018). Os resultados médios obtidos foram comparados entre si e analisados estatisticamente pelo teste de Tukey (validados pelo teste de normalidade de Anderson-Darling para 5% de significância). Embora os painéis não tenham sido classificados de acordo com a normativa brasileira, todos eles atenderam ao requisito mínimo de tração perpendicular, independentemente do tipo e teor de resina.