Paleo-environment of iron-rich sedimentary rocks

Abstract

ZusammenfassungAussagen zur Pal~iogeographie yon sediment~iren Eisenerzen sind m6glich, obwohl die Bildung von Eisenerzen nicht tats~ichlich beobachtet worden ist. Die sediment~iren Texturen und Strukturen von kieseligen und alumin6sen Eisenerzen (Typ Jaspilit = cherty iron-formation der amerikanischen Nomenklatur und Typ Minette = Minettetype ironstone) sind identisch mit denen der Kalke. Dies beweist, dab dieselben hydrodynamischen Prozesse verantwortlich sind fiir die Ablagerung aller drei, chemisch versehiedenen, Gesteinstypen. AbstractIt is possible to apply actualistic principles to the interpretation of the paleoenvironment of iron-rich sedimentary rocks, although few iron-rich sediments form today. The sedimentary textures and structures of cherty iron-formations, Minette-tpye ironstones and limestones are similar. These similarities prove that the hydrodynamic processes of the deposition of the three rock types are the same. Therefore, it is possible to define facies of cherty iron-formations and Minette-type ironstones on the basis of their sedimentary textures and structures, disregarding mineralogy, and to interprete the formative environment by comparison with Recent limestones. Shaly sulfide iron-formation and sideritic clay ironstones are ferriferous mudstones. Methods applied to the interpretation of iron-poor shales may also be applied to these two rock types.The mineralogy of iron-rich sedimentary rocks is determined by diagenetie processes. Depositional organic eontent of the sediment, sediment texture (which controls diffusivity and permeability) and the groundwater flow system during diagenesis are the primary controls of iron-mineral diagenesis. Paleogeography and basin bathymetry are indirect controls of iron mineralogy, because they affect organic content and sediment texture. 1) Published with the permission of the Minister of Natural Resources of Quebec. *) Author's address: E. DIMaOTH, Sciences de la Terre, Universit~ du Quebec Chicoutimi, 980 est rue Jacques-Cartier, Chicoutimi, Qu6, G7H 2B1, Canada. 751 Aufs/itze R4sum~Des consid6rations sur la pal6og6ographie des minerais de fer s6dimentaires suivant le principe des causes actuelles peuvent ~tre 6raises, bien qu'aueun minerai de fer ne soit aetuellement en vole de formation. Les textures et structures s6dimentaires des minerais de fer siliceux (type jaspilite = cherty iron-formation de la terminologie Am6ricaine) et alumineux (type minette = Minette-type ironstone) sont identiques eelles des ealeaires, ce qui indique que ee sont les m~mes forces hydrodynamiques qui ont eonditionn6 le d6pSt de ees trois types de roche chimiquement diff6rents. En eons6quence nous proposons de ddfinir les faci6s s6dimentaires de ces minerais ~ partir de leurs textures et structures s6dimentaires, sans prendre en consid6ration leur min6ra-logic. Leur eomparaison avee des faei6s analogues de ealeaires r6eents permet l'analyse pal6og6ographique sans enfreindre le principe des causes aetuelles. D'autre part les m6thodes conventionellement utilis6es pour l'...

Tectônica e sedimentação do Grupo Jacadigo (Neoproterozóico, MS)

“…Com relação às fácies pertencentes a formações ferríferas, embora não exista consenso na literatura específica quanto a sua classificação sistemática do ponto de vista sedimentológico, foi utilizada a analogia com rochas carbonáticas como reconhecido por Dimroth (1975), Beukes (1980) …”

“…O próprio Trendall (1965) propôs uma divisão hierárquica em três escalas de bandamento -micro, meso e macrobandas, compreendendo, respectivamente, espessuras milimétricas a centimétricas, centimétricas a decimétricas e decimétricas a métricas -que, embora criticada em trabalhos subsequentes (Ewers & Morris 1981), foi utilizada por Beukes (1980) em sua extensão da proposta de Dimroth (1975), e reiterada pelo autor em síntese relativamente recente sobre formações ferríferas (Trendall 2002).…”

“…A nomenclatura de Dimroth (1975) foi concebida pelo autor em 1968 (Dimroth 1968) e utilizada na descrição da formação ferrífera de Sokoman por Dimroth & Chauvel (1973).…”

“…Invocando a similaridade entre as estruturas e texturas de sedimentos carbonáticos e formações ferríferas, Dimroth (1975) Quanto à discussão inicial de Kimberley (1978), Trendall (1983) refutou suas alegações com a anterioridade da significação do termo "formação" como expresso por Lyell (1858 apud Trendall 1983) -"qualquer assembléia de rochas que tenha alguma característica em comum, seja ela origem, idade ou composição" -em relação à restrição proposta pela nomenclatura estratigráfica formal. Dessa maneira Trendall (1983) sugeriu a manutenção do uso da expressão iron formation, tanto litológica quanto estratigraficamente, para designar "rochas cuja principal característica química seja seu conteúdo anormalmente alto de ferro", o que vem sendo atualmente aceito (Trendall 2002, Simonson 2003.…”

“…Nesse sentido a proposta de Dimroth (1975) de analogia com rochas carbonáticas somadas com algumas considerações de Beukes (1980Beukes ( e 1983 constitui um arcabouço teórico coerente, adotado no presente estudo. As considerações de Beukes (1980de Beukes ( e 1983 utilizadas foram aquelas relacionadas à distinção de oóides, pelóides e intraclastos como componentes aloquímicos, além da interpretação de seus processos geradores de acordo com a observação das formações ferríferas estudadas.…”