“…Embora a paliação possa ocasionar aumento da sobrevivência, não é pertinente eleger um procedimento paliativo com base unicamente no desejo desse aumento da sobrevida (1,3) . A falta de clareza na indicação de algumas cirurgias para pacientes em estágio terminal de doença com indicação de cirurgias eletivas que não são, muitas vezes, paliativas, mas, curativas, pode ser um conflito quando não há discussão multidisciplinar ou quando realmente há tratamentos cirúrgicos distanásicos, resultantes do compromisso profissional em salvar a vida do paciente incessantemente, atrelado ao sentimento de derrota em face da morte do paciente (1,(9)(10)(11) .…”