Panorama Atual dos Programas de Residência Multiprofissional em Oncologia para Cirurgiões-Dentistas do Brasil

Abstract

<jats:p>Introdução: Os Programas de Residência Multiprofissional constituem-se uma estratégia fundamental para a ampliação da capacidade para o enfrentamento do câncer. Objetivo: Analisar o panorama atual dos Programas de Residência Multiprofissional em Oncologia para cirurgiões-dentistas no Brasil, bem como o número de profissionais egressos desses cursos, a partir de dados informados pelo Ministério da Educação (MEC). Método: Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório. A primeira fase consistiu na solicitação à Equipe Técnica da Residência Multiprofissional do MEC do Brasil da relação de todos os Programas de Residência Multiprofissional em Oncologia que incluíssem a categoria profissional da odontologia. Adicionalmente, foi realizada busca manual. Na segunda fase, realizaram-se contato por e-mail e busca pelos editais disponíveis na Internet dos casos em que não houve resposta. Os dados investigados foram a presença de Programa ativo, inclusão da categoria profissional da odontologia, número de vagas ofertadas e de egressos para cada ano entre 2010 e 2020, que foram analisados descritivamente. Resultados: Foram identificados 13 Programas de Residência Multiprofissional em Oncologia para cirurgiões-dentistas, distribuídos em 12 centros, situados em dez cidades de oito Estados brasileiros, sobretudo, na Região Sudeste. Seis Programas foram implementados em 2010, seis em 2016 e um em 2020. No cenário Brasileiro, entre 2010 e 2020, foram ofertadas 216 vagas e formados pouco mais de 114 profissionais especializados nessa área. Conclusão: Ressalta-se a necessidade do incremento de centros, Programas e vagas para Residências Multiprofissionais em Oncologia para cirurgiões-dentistas no Brasil, bem como do reconhecimento da Oncologia como uma especialidade odontológica.</jats:p>

Toxicidades orais da terapia oncológica em crianças e adolescentes: um estudo descritivo

“…Dessa forma, as toxicidades orais podem resultar em atrasos na administração, limitações de dosagens dos quimioterápicos, aumento do tempo de hospitalizações e dos custos do tratamento (17,20,35) , como pôde ser observado em 17,4% dos pacientes deste estudo. Nesse sentido, a atuação do cirurgião-dentista durante a terapia oncológica auxilia na continuidade do tratamento, com melhor qualidade de vida, e consequentemente, contribui para um melhor prognóstico e sobrevida do indivíduo (36) .…”