“…Percebese, então, que a incidência dessa enfermidade no território nacional é alta, possivelmente em decorrência do aumento da população em ambientes urbanos, da taxa de desemprego, dos movimentos migratórios, da coinfecção com o HIV; tendo como agravantes as falhas no tratamento (abandono ou uso inadequado dos antirretrovirais) e os problemas nas políticas de saúde. [2][3] Dessa forma, a eficácia do tratamento da doença é um ponto chave na diminuição da quantidade de casos, porém, sua efetividade é estimada em 70%, como consequência do tratamento inadequado; da virulência do bacilo e susceptibilidade da cepa; e do perfil do paciente (sexo, idade, estado imunológico, hábitos de vida, entre outros). Portanto, as condições socioeconômicas no país interferem diretamente na distribuição da tuberculose pelo território, tendo a taxa de incidência aumentado mais em municípios com condições socioeconômicas precárias (2,7% em comparação a 1,8% em municípios com melhores condições).…”