“…Nessa lógica de pensamento, a formação de professores de educação física precisa se vincular a uma perspectiva que conceba o homem como produtor e reprodutor de seus meios de vida e, por conseguinte, das transformações do meio que o cerca, no sentido histórico, cultural, social e material, onde o trabalho se estabelece como mediador da construção cultural de um povo (TAFFAREL et al, 2006). Taffarel (1998;, Falcão (2004), Taffarel et al, (2006) e Cruz (2011) mobilizados por tal projeto de formação humana resgatam a necessidade da efetivação do conceito marxiano de omnilateralidade, entendido como a possibilidade de desenvolver todas as capacidades e potencialidades humanas, em contraposição à especialização e fragmentação estabelecidas pela lógica do capital. Nesta perspectiva, a fragmentação da formação em educação física, propalada como medida essencial para a qualificação da formação, expressa, no fundo, a negação de conteúdos socialmente relevantes para o fortalecimento da luta de classes na perspectiva dos trabalhadores.…”