O crescimento expressivo da produção aquícola no Brasil, especialmente na região Sul, é evidenciado por dados do IBGE, destacando-se o aumento na produção de peixes e camarões. No entanto, esse avanço vem acompanhado de desafios, sobretudo de natureza social e ambiental. A qualidade e disponibilidade da água são fundamentais para a aquicultura, porém, condições inadequadas podem resultar em contaminação e propagação de doenças, como a maré vermelha, afetando a saúde dos organismos aquáticos e, consequentemente, a segurança alimentar. Além disso, a carcinicultura tem sido associada a conflitos socioambientais e enfrenta desafios, como a expansão da virose da mancha branca. A pressão sobre a Zona Costeira do Brasil, uma região de grande importância populacional e econômica, ressalta a necessidade de abordagens sustentáveis. Nesse contexto, este artigo busca contribuir para o entendimento do estado da Zona Costeira e do ambiente marinho, destacando a produção aquícola e suas implicações para a proteção e o uso sustentável dos oceanos, em consonância com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 14.