O objetivo foi avaliar os parâmetros bioquímicos de ovinos alimentados com diferentes níveis de inclusão de farelo de casca de mandioca. Foram utilizados 24 animais machos sem padrão de raça definida (SPRD) com aproximadamente 8 (oito) meses de idade, com peso vivo inicial de 18 kg. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os tratamentos foram constituídos por níveis crescentes de inclusão de farelo de casca de mandioca nas dietas para ovinos nas proporções de 0; 14; 28 e 42%. As amostragens sanguíneas foram coletadas no intervalo de 30 dias, realizando três coletas (T1, T2 e T3). As coletas foram realizadas antes do fornecimento da dieta. Foram determinadas as atividades séricas das seguintes concentrações: Glicose, Proteínas Totais, Albumina, Aspartato aminotransferase-AST, Gamaglutamiltransferase-GGT, Fosfatase Alcalina-ALP, Colesterol, Ureia e Creatinina. Na avaliação do perfil proteico, não teve influência significativa (P>0,05) para as análises de ureia e albumina. Os parâmetros séricos das proteínas totais e creatinina não diferiram significativamente (P>0,05) e se mantiveram dentro dos parâmetros de normalidade. Na avaliação do perfil enzimático da AST, ALP e GGT não houve diferença estatística significativa (P>0,05) entre os tratamentos nos diferentes tempos experimentais, permanecendo as atividades séricas destas enzimas situadas dentro dos valores de normalidade para a espécie ovina. Na avaliação do perfil energético, os valores de colesterol e glicose obtidos neste experimento não apresentaram diferenças significativas (P>0,05). A inclusão do coproduto apresentou resultados satisfatórios em relação aos parâmetros bioquímicos analisados neste estudo, desde que se respeitem os níveis de inclusão apresentados.