“…Um complexo de pragas está associado à cultura da seringueira no Brasil, destacando-se os ácaros Calacarus heveae Feres, Phyllocoptruta seringueirae Feres (Acari: Eriophyidae) e Tenuipalpus heveae Baker (Acari: Tenuipalpidae) (FERES et al, 2002;BELLINI et al, 2005;FERLA;MORAES, 2008), as formigascortadeiras dos gêneros Atta Fabricius e Acromyrmex Mayr (ANJOS et al, 2008) e o percevejo-de-renda Leptopharsa heveae Drake & Poor (Hemiptera: Tingidae) (MOREIRA, 1986;FREITAS, 2008a). Este último forma grandes colônias na face abaxial das folhas, de onde suga a seiva elaborada, destruindo o parênquima clorofiliano e, consequentemente, promovendo perda de área fotossintetizante e favorecendo a entrada de microrganismos secundários (MOREIRA, 1986;VENDRAMIM, 1992;FREITAS, 2008a), sendo considerada praga-chave em seringais de cultivo no Centro-Oeste do Brasil. O ataque em altas infestações pode provocar redução de até 28% no crescimento em altura e de até 44,5% no diâmetro do colo das plantas, em mudas de seringueira em viveiros (MOREIRA, 1986) ou, ainda, queda na produção de látex em até 30% (TANZINI;LARA, 1998 (COSTA et al, 2003;FREITAS, 2008ab).…”