Parasitoses Em Cães Domiciliados Em Um Município Do Sul Do Brasil

Abstract

Parasitos causam danos à saúde de animais de companhia e podem afetar a saúde humana. Este estudo teve como objetivo investigar a frequência e a diversidade de parasitoses em cães domiciliados no município de Chapecó, Santa Catarina. As coletas ocorreram nos meses de outubro a dezembro de 2018, em três bairros da cidade. Um animal por residência foi incluído na amostra, totalizando 150. Para a avaliação de ectoparasitas foram utilizados os meios semiológicos de investigação. Foram coletadas fezes frescas dos animais para a busca por endoparasitas. As amostras foram conduzidas e avaliadas no Laboratório de Zoologia e Parasitologia da Unochapecó. Para o processamento das amostras foram utilizadas duas técnicas sendo a de flutuação (Millis-Molay) e sedimentação (Dennis Stones). O estudo contou ainda com um inquérito junto aos tutores dos animais sobre as condições de bem estar e cuidados com a saúde dos mesmos. Ao todo, em 23 cães (15,3%) foram encontrados ectoparasitas da espécie Ctenocephalides canis. Foram observados os endoparasitas Trichuris vulpis (6% pela técnica de flutuação e 3,3% por sedimentação) e Ancylostoma spp. (4,7%) pela técnica de flutuação. A frequência de animais acometidos por parasitos destaca a importância de cuidados mais amplo e sistemático com a saúde dos animais.

Canine sarcocystosis and the importance of routine preventive exams: Case report

“…Todavia, para os hospedeiros definitivos, o bloqueio da infecção, o cozimento ou congelamento de carnes e/ou vísceras dos hospedeiros intermediários poderia conter o sarcocisto. Ainda segundo Monteiro (2011) e Lutinski et al (2021), torna-se fundamental a prevenção desta e outras parasitoses que afetam os cães e os seres humanos pelo regular acompanhamento por um médico veterinário. Apoiando-se no estudo Ferreira et al (2016) que analisou cerca de 3.099 amostras de fezes de cães coletadas na cidade de São Paulo entre 2005 e 2014, no qual obteve-se para Sarcocystes spp.…”

Pessoas em situação de rua e seus cães: uma relação que pode abrir as portas para a reinserção social

“…A questão dos cuidados com a saúde dos animais, que denota a ausência da rotina de visita ao médico veterinário, de vacinação e de desverminação, não pode ser considerada uma exclusividade dos cães de indivíduos em situação de rua. Pesquisas vêm mostrando a deficiência no uso de vacinas e vermífugos pelos tutores de animais domiciliados 23,24 . Além disso, as consultas veterinárias estão associadas, na maioria das vezes, a emergências, não fazendo parte da rotina de cuidado com os animais 24 .…”